quinta-feira, 26 de julho de 2007

O Que é um Avatar?

Estou aprofundando minha pesquisa sobre a etnografia digital e o comportamento dos internautas na web. Fui pesquisar o conceito de Avatar que está sendo muito utilizado no meio virtual hoje. Quando utilizamos o MSN, publicamos um blog ou navegamos no ambiente virtual, colocamos uma imagem nossa que corresponde a como queremos ser vistos pelos outros, ou como nos vemos. Algumas pessoas colocam figuras que associam à sua identidade, outros optam por fotos com um determinado estilo. O avatar é a imagem que projetamos neste mundo virtual, segundo alguns analistas de programas virtuais como o Second Life, a figura assume uma aparência híbrida: cabelo black power, olhos azuis, pele branca e rosto arredondado. Ou seja, um diálogo com todas as etnias que povoam o planeta, conjugadas em um só corpo virtual.

Por essas razões, o professor e pesquisador italiano Massimo Canevacci acredita que a projeção de um Avatar significa que aquela distância que existia entre o que se imaginava ser apenas digital dos objetos e do mundo material estão ultrapassados. “Estamos falando de uma crise de distinção, uma visão transitiva do material aliada com as linguagens e a tecnologia”, disse, durante uma conferência para os alunos e os professores.

Essa transição, que ele define como sendo o conceito de porosidade digital é justificada pelo significado que a expressão Avatar tem dentro da cultura hindu: “Avatar significa a manifestação múltipla de Deus, tanto material quanto espiritual. A porosidade está entre o que é divino e material e é a mesma coisa. É a máxima representação da porosidade”. O que configura, na opinião de Massimo, “um dos conflitos mais importantes da atualidade”. “A identidade das pessoas é expandida, favorecendo o fluxo das linguagens e a pluralidade das identidades”.Trafegar entre esses dois mundos é também, de certa forma, uma brincadeira que os usuários das tecnologias fazem entre a vida e a morte.O mais importante destes novos conceitos é que eles podem nos ajudar a compreender relação de aprendizagem entre o homem e a máquina e como podemos potencializar este processo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A Webquest como Ferramenta Pedagógica

A UPE introduziu em seu curso de Biologia a ferramenta Webquest. É muito interessante a proposta de apresentar um assunto sob a forma de webquest. Mas o que é a WebQuest? É um conceito de utilização da Internet, definido em 1995 por Bernie (Bernard) Dogdge, professor da San Diego State University como uma proposta metodológica de trabalho, utilizando preferencialmente a Internet através de atividades orientadas onde as fontes de investigação são, sobretudo, informações veiculadas no ciberespaço. Assim, a primeira coisa a fazer é imaginar conteúdos de saber que possam ser aprendidos com o apoio de recursos existentes na rede mundial de computadores. Acesse o endereço http://www.webquest.futuro.usp.br/ para mais informações. A Webquest apresenta os seguintes elementos: Introdução,Tarefa, Recursos, Avaliação e Conclusão. Apesar de ser uma forma atrativa para o aluno realizar uma tarefa, podemos pensar em algumas adaptações para utilizar este recurso nos cursos de graduação.
1. São elementos demais, alguns se repetem. Não vejo necessidade de ter tarefa e avaliação, recurso e processo. Parece redundante, o objetivo da proposta pode ser conseguido mantendo Introdução, Recurso, Tarefa e Conclusão.
2. A conclusão poderia ser complementada pelo aluno após a realização da tarefa. O professor poderia apenas iniciar o texto e o aluno complementaria com suas próprias reflexões, como a proposta da Wikipédia.
3. A avaliação já é a tarefa proposta, só seria interessante se fosse uma simulação da prova sobre o tema. Fora isso, é um elemento dispensável.
4.Apesar do conceito de webquest pressupor o uso da Internet nas pesquisas, poderíamos pensar em desenvolver um material em Cd ou mesmo um arquivo que pudesse ser baixado e utilizado off-line como um material de estudo complementar, com imagens, simulações, fotografias, etc.

domingo, 8 de julho de 2007

Cartografias Cognitivas

Durante o 18° EPENN escolhi o mini-curso Cartografia Cognitiva na Avaliação da Aprendizagem On-line, ministrado pela Professora Edméa Santos. O curso foi ótimo apesar do pouco tempo para tratar de um assunto tão complexo. A Edméa é maravilhosa, além de muito simpática. Ela nos convidou para um aprofundamento do curso, on-line, é claro, no mês de julho. Com certeza vou participar, a Cartografia Cognitiva é uma chave importantíssima para desatarmos os nós da aprendizagem virtual. Como tarefa do curso, nós fizemos um mapa com nossa apresentação pessoal e profissional. Coloquei o mapa que eu consegui fazer no post abaixo. Vale a pena pesquisar mais sobre o assunto!

Meu Mapa de Apresentação



quinta-feira, 5 de julho de 2007

Os Múltiplos Papéis do Professor na EaD: Uma Abordagem Centrada na Aprendizagem

Este foi o título do trabalho que apresentei no Encontro de Pesquisa - EPENN. O texto está disponível no link em Artigos Publicados, no lado direito desta página. Eu estava no GT 16 e a coordenação das apresentações foi realizada por Nelson Pretto. Eu não o conhecia pessoalmente e ele foi de uma gentileza e educação que todos nós, apesar do nervosismo, saímos de lá felizes e satisfeitos. O Nelson é fofo demais! A sala estava lotada, foi preciso trazer mais cadeiras porque tinha muita gente em pé. Na hora da minha apresentação o computador travou e como eu tinha preparado um esquema em slide que fechava minha exposição, era impossível segurar o texto só na fala. O professor Ronaldo Linhares, gentilíssimo, ofereceu-se para apresentar seu trabalho sem o aparato tecnológico. Foi aplaudido por todos. Consegui a incrível façanha de dar meu recado em 14 minutos, mas foi impossível segurar a fala dos ouvintes. Muita gente quis dar um depoimento ou fazer algum questionamento. Deixei meu e-mail com várias pessoas e torço para que possamos estabelecer contato. Será muito bom realizar trocas com outros pesquisadores. Fiquei até o final das apresentações apesar de muitas pessoas saírem antes da finalização dos trabalhos. Considero uma deselegância as pessoas que apresentam e saem logo de cena. Muitas pessoas nos procuram no final das apresentações para trocar e-mails e telefones ou até mesmo dar um depoimento. Quando apresentamos um trabalho temos a obrigação de estar disponível para todos, participantes, colegas, alunos, enfim, todos que tiveram a paciência de nos escutar, mesmo que por dez minutos...

Encontro de Pesquisa Educacional - 18° EPENN

Terminou ontem em Maceió - AL, o Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste. O número de participantes foi impressionante (mais de 2 000 pessoas inscritas) e as salas estavam lotadas nas apresentações. Nenhum tema ficou fora da discussão e nos corredores era possível esbarrar com os grandes nomes da educação do Nordeste e do Brasil. A representação paraibana foi expressiva, foram mais de 180 pessoas, a maioria apresentando trabalhos. Os mini-cursos estavam lotados e sempre surgem as inevitáveis reclamações. O local do evento era muito grande e as pessoas ficaram perdidas, sem conseguir localizar muito bem onde estavam os pôsteres e os estandes do evento. Houve problema na apresentação dos trabalhos, algumas pessoas reclamaram que o tempo previsto combinado não foi cumprido. Mas todos estes contratempos são inevitáveis em eventos desta magnitude. É mesmo difícil reunir tantas pessoas e contentar todo mundo. Quem quiser ler um pouco mais sobre o evento pode acessar o informativo do evento clicando aqui. De qualquer forma, ganhou o Nordeste pela iniciativa e possibilidade de acesso de tantas pessoas, e ganhou a educação que encontrou um espaço de dimensões grandiosas para ampliar o debate. Estamos mesmo de parabéns!

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