terça-feira, 28 de julho de 2009

Acompanhando a WCCE

Minha vida esta semana está uma loucura tão grande, que sequer consigo falar sobre isso agora. Semana que vem eu conto os detalhes que envolvem burocracia, peregrinações e muita, muita baixaria... Nos poucos momentos livres, tenho acompanhado a cobertura da WCCE (Conferência Mundial de Computadores na Educação) via Web Rádio Abed.Foi a Suzana Gutierrez que deu a dica e depois de ler como ela estava acompanhando tudo bem quentinha embaixo dos cobertores, fui saber o que estava acontecendo. Um post que chamou a minha atenção era sobre o papel da SEED para formar os professores no uso das tecnologias. A informação é a seguinte: "Alexandre Pedro, da Secretaria de Educação a Distância do MEC, falou hoje na WCCE que a Secretaria de Educação a Distância, preocupada com a infra-estrutura das escolas públicas distribuiu cerca de 400 mil computadores e montou 27 mil laboratórios, esse é um dos primeiros passos, mas preocupa-se também com o acesso a internet, e o Norte, o Nordeste e o centro-oeste oferecem dificuldade de acesso. A SEED preocupa-se também com a formação continuada dos professores, letramento digital de professores e alunos. A idéia é fazer com que os professores se interessem pelos blogs, fotologs e afins e para isso a Secretaria tem fornecido cursos aos professores; a fim de que eles através de cursos busquem relacionar-se com as possibilidades tecnológicas.Os professores da rede pública têm a sua disposição vários cursos a distância para seu aperfeiçoamento continuado, além de extensão e especialização. Até final de 2010 teremos mais de 500 mil professores que passaram por estes cursos, isso sem contar com a UAB, a missão do MEC é não só produzir e promover, mas propiciar aos professores a oportunidade de escolherem o curso que desejem fazer". Bem, se a inclusão digital já é um conceito controverso no âmbito da sociedade informacional, quando pensando no interior da escola, ou a partir dela, a situação assume uma dimensão muito mais complexa. Constantemente encontramos o discurso da resistência do professor ao uso da tecnologia, mas nem mesmo essa resistência é devidamente caracterizada. Se não discutimos como e para que usar as tecnologias, torna-se difícil afirmar que existe resistência dos professores nesta ou naquela direção. Podemos encontrar o controle no uso por parte dos gestores, com suas restrições e imposições de regras de conduta na utilização dos equipamentos e não podemos considerar apenas os computadores nessa situação, mesmo os equipamentos de áudio, vídeo e até mesmo os retroprojetores estão inseridos no mesmo quadro. Por outro lado, afirmar que um professor é resistente porque se recusa a usar o laboratório de informática para ensinar digitação, é reduzir o potencial das tecnologias na educação apenas ao aspecto da usabilidade do equipamento, mesmo que este tipo de atividade não contribua em nada para a inserção dos alunos no universo digital. A tecnologia por si só não produz nada, é o seu uso e sua apropriação, sobretudo, no aspecto ideológico que fará a diferença. Esse conceito é muito bem desenvolvido por Maria Helena Bonilla, definindo o papel dos consumidores e dos produtores no contexto da inclusão digital. Infelizmente, as políticas públicas estão sempre na direção da "formação" e "capacitação" dos professores, nunca na direção da apropriação e consolidação da cultura digital.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bate boca em tempo real no Twitter

Eu venho repensando o uso das redes sociais ultimamente, através das leituras da Raquel Recuero, Alex Primo, André Lemos, Sérgio Amadeu, entre outros. Eu já comentei aqui que finalizei a minha tese apontando para o uso das redes, sem me aprofundar no assunto, uma vez que não tenho leitura suficiente para escrever sobre isso agora. Porém, como usuária, alguns acontecimentos estão me fazendo refletir sobre as redes a partir de um outro enfoque. O primeiro é que tenho recebido mensagens no meu e-mail, com sugestões de postagem para o blog para divulgar ações sobre EAD. Eu fiquei muito surpresa porque como não coloco nenhum tipo de propaganda no meu blog, não pensei que tinha dado "cabimento" para qualquer pessoa acreditar que eu possa publicar postagens sob orientação de outras pessoas. O que está publicado aqui pode não ser grande coisa, mas é fruto exclusivo do que eu penso sobre determinados assuntos. Quando não posso expressar a minha opinião sincera, ou aviso aos leitores (a responsabilidade jurídica não permite...) ou nem coloco. Outro fato aconteceu hoje mesmo. Eu recebi através do Twitter uma indicação de conteúdos educacionais da Microsoft. Ao abrir a página achei graça no uso da expressão inclusão digital e fiz um comentário sobre isso. Em poucos minutos, já recebi resposta. Vejam só:


9:50h - Conteduc:Uso da tecnologia como mediadora do aprendizado http://www.conteudoseducacionais.com.br/index.asp
10:05h - Ana: Eu a-do-ro a Microsoft falando em revolucionar a educação com tecnologia e inclusão digital. É tão meigo...http://tinyurl.com/nv6f59
10:19h - Conteduc:Bom dia Ana, vi que acessou o site Conteúdos Educacionais da Microsoft Educação, o que vc achou?! Gostou? Conseguiu se cadastrar?
10:26h - Ana: Do ponto de vista técnico, parece ótimo. Porém, na relação formação/consumo tenho minhas reservas.
10:43h - Conteduc:Esse site é um projeto de cunho social da Microsoft Brasil e como percebeu, todo material contido no site é gratuito.
10:46 - Conteduc:Tenho material informativo que gostaria enviar por e-mail assim, poderia repassar essas informações a outros educadores. O q acha?
11:10h - Eu sei que é gratuito, não estou criticando o projeto. O paradoxo é promover a inclusão digital através do software proprietário.

Encerramos a conversa de forma civilizada, eles acreditando que vão me mandar o material informativo e que eu vou me digitransformar em uma Gatemaníaca, e eu impressionada com a "Farsa do Bom Burguês". Não pude deixar de pensar que existe um movimento de apropriação das redes sociais que busca, através de um discurso mais articulado e ações bem específicas, formar os formadores de opinião! Não que eu seja o último refrigerante gelado do sertão, mas se eu fizesse propaganda aqui do programa governamental x ou do projeto social (???) da empresa y, as pessoas não poderiam acreditar que a minha opinião foi formada a partir de um discurso científico? Seria um exagero afirmar que ao divulgar determinados projetos, as pessoas poderiam acreditar que fundamentei a minha opinião nas minhas pesquisas sobre EAD? Eu procuro falar aqui sobre a minha pesquisa, as dificuldades no uso das tecnologias na educação, indico livros e divulgo meus artigos. Por essa razão, eu me identifico, não é por narcisismo, mas para referendar o que estou dizendo. Para falar abobrinhas eu tenho um blog que não tem meu nome, nem a minha profissão. São apenas algumas reflexões pertinentes porque as redes sociais são interessantes e importantes como espaços livres de expressão. Se forem apropriadas e transformadas em mídia para o mercado, deixarão de fazer sentido.Mas essa é a minha concepção sobre o uso dos blogs, existem muitas outras opiniões sobre o assunto.Felizmente...

sábado, 18 de julho de 2009

Quem precisa do Procon quando se tem o YouTube?

Eu li a notícia na coluna do Anselmo Gois e achei tão interessante que resolvi reproduzir aqui. O grupo canadense Sons of Maxwell viajou pela United Airlines para Nebraska, nos EUA. Ao retirar a bagagem, o vocalista Dave Carroll verificou que o seu violão da marca Taylor, avaliado em US$ 3.500, estava quebrado.Como a empresa não pagou o prejuízo, embora não tenha se eximido da responsabilidade pela bagagem, o músico não teve dúvida: produziu um videoclipe hilário contando a história e divulgou no YouTube. Resultado: mais de 3 milhões de visitas, a empresa com cara de tacho e a certeza de quem tem a web como aliado, não precisa de nenhuma agência de regulação ou órgão de defesa do consumidor. Som na caixa!(para tirar o som dos slides basta clicar no ícone do som no canto superior esquerdo do slide).


quarta-feira, 15 de julho de 2009

De cabelo em pé!

Ao ler o Jornal O Globo, me deparei com a seguinte notícia: Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica tem baixa procura. Segundo o jornal, "a baixa adesão dos professores da rede pública ao programa federal que oferece cursos gratuitos de licenciatura está preocupando o Ministério da Educação. Quinze dias após a abertura do prazo, apenas 3.488 profissionais fizeram a pré-inscrição pela internet, o que corresponde a 6,59% do total de 52.894 vagas que estarão disponíveis no segundo semestre deste ano". Levei um susto, pois recebi a informação sobre a Plataforma Paulo Freire, via e-mail, há menos de quinze dias, e olha que eu me conecto todos os dias com banda larga, tenho um blog, participo de várias listas etc e tal. Mas... e os professores da Escola Municipal Rosa Dias, em Poço Dantas, na Paraíba? Será que eles foram informados? Eles sabem como o programa funciona? Estão realmente a par dos objetivos da política pública? Observando o local de trabalho deles na foto, parece que não... Continuando a leitura, descubro que as inscrições foram abertas no período de férias dos professores, vão apenas até o dia 30 de julho e só podem ser feitas pela Internet! Ah, sim, agora que descobriram esses "imprevistos", resolveram veicular uma campanha na televisão, distribuir 500 000 cartilhas nas escolas (por que o nome "cartilha" pelamordedeus!?!?) e vão enviar e-mails para 250 000 professores. Leva a mal não, mas eu tenho a impressão que o programa (essencial, diga-se de passagem) foi elaborado por servidores que moram na Suíça. Como dizem nas Universidades (o "dizem", sujeito indeterminado, é proposital), o Brasil não é o Rio de Janeiro! Falta só sensibilidade para perceber isso...

domingo, 12 de julho de 2009

A qualidade dos desenhos brasileiros

Fugindo um pouco da temática do blog, preciso contar que estou me tornando pós-doutora em desenhos animados, já que nos intervalos em que tento esfriar os miolos e me distanciar da tese, assisto junto com a minha filha de três anos e meio todos os desenhos possíveis e imagináveis. Vocês podem até pensar que é tarefa fácil, mas só quem mergulha de cabeça nos roteiros complexos e na diversidade dos traços sabe que é preciso horas de dedicação para compreender e acompanhar os desenhos. Temos dinossauros em cartão (virtuais e reais), padrinhos mágicos de um menino solitário com pais displicentes, culto aos exercícios e boa alimentação em Lazytown, um menino melequento e uma amiga de humor ácido que vivem com a morte sabe-se lá porque, uma esponja alienada e seu amigo estrela que são vizinhos de uma lula militante e engajada, menino cientista que estuda em uma escola bem bacana e, finalmente, um desenho brasileiro lindinho chamado peixonauta que desenvolve o interesse científico nas crianças. O desenho tem uma qualidade incrível e não deixa nada a desejar aos desenhos estrangeiros, que aliás, são em sua maioria financiados pelo governo do Canadá. Sim, parece que o Canadá tem uma grande preocupação com a formação de suas crianças e investe pesado nos desenhos educativos. É um bom exemplo de uma política pública para formação das crianças que não esteja direcionada apenas para a merenda ou para a escola. Aliás, já está na hora de mudar esta percepção de que o único espaço de formação das crianças é na escola. Fora dela, os mais ricos complementam a formação com várias atividades e aos mais pobres resta a rua ou com um pouco mais de sorte, a televisão com a sua programação medíocre. Como já dizia a música dos Titãs, a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!

sábado, 11 de julho de 2009

Divulgação da Produção Científica na Internet

Finalmente, depois de um longo e tenebroso inverno semelhante ao período medieval, foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura o projeto de Lei 1120/07 que obriga as instituições públicas de ensino superior e unidades de pesquisa a publicarem sua produção técnica e científica na internet. "As instituições deverão criar repositórios para abrigar trabalhos de conclusão de mestrado, doutorado e pós-doutorado de alunos e professores, e também estudos financiados com recursos públicos. O relator do projeto, deputado Átila Lira (PSB-PI), acredita que a proposta tem o indiscutível mérito de democratizar o conhecimento científico das instituições de ensino. A disponibilização pública de conteúdos digitais, sua proteção legal e a garantia de acesso aos seus produtos derivados são fundamentais para alimentar as cadeias culturais, artísticas, educativas e científicas" A lógica é simples, todo estudo financiado com recursos do poder público pertence à sociedade que mantém as Instituições com o dinheiro dos seus impostos, logo, nada mais justo do que compartilhar com todos o conhecimento produzido. Até hoje, o conhecimento circula em revistas especializadas, fechadas ao público em geral ou em anais de eventos científicos. Mesmo quem está vinculado aos programas de pós-graduação encontra dificuldade em alguns momentos para encontrar artigos e teses. Semana retrasada eu precisei de uma tese de doutorado aprovada em uma universidade pública e não a encontrei na rede. E olha que era uma tese premiada de um professor renomado. Foi preciso me deslocar até a biblioteca da UFPB e acessar o portal da Capes para encontrar a bendita. Perda de tempo, dinheiro meu (pelo deslocamento) e público (ocupei um funcionário, um computador e a rede da universidade) para uma ação que poderia ter sido feita em casa. Por falar nisso, resta saber agora como vai ficar a questão do Portal de Periódicos da Capes que resiste bravamente aos apelos de segmentos da comunidade acadêmica para a democratização do seu acesso. O projeto pode ser lido na íntegra e a sua tramitação acompanhada via web. Simples, não?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Trabalhos da UFAL

A produção sobre Educação a Distância está mesmo crescendo e algumas instituições acabam despontando na área. Fiquei surpresa com a quantidade de trabalhos apresentados pela UFAL (Universidade Federal de Alagoas) no evento. O fato de realizar cursos a distância potencializa a pesquisa, mas a atuação dos professores que orientam os trabalhos também é fundamental. Fiquei muito bem impressionada com o apoio que os professores orientadores tem dado aos seus alunos. A Cynara e o Fernando, mestrandos da UFAL com quem tenho um contato mais direto, estão muito seguros em suas pesquisas e já animados para uma continuidade no doutorado. Estão pesquisando, refletindo, divulgando e se mobilizando para fazer valer as suas idéias. Como diz o Mastercard, isso não tem preço...Inspirada nos exemplos, fui acompanhar a apresentação da minha orientanda Mayam Andrade que se saiu muito bem na defesa de sua pesquisa sobre a tutoria. É muito bom crescer e ter sucesso na nossa caminhada, mas é melhor ainda apoiar e acompanhar o sucesso de outras pessoas. Pessoalmente, não acredito em competência profissional do professor que não seja acompanhada de uma boa dose de generosidade e disponibilidade para o compartilhamento do conhecimento.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O 19° EPENN é um sucesso!

Hoje foi o terceiro dia de atividades do 19° EPENN que está acontecendo na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. A participação nas comunicações orais, mini-cursos e nos outros espaços do evento tem sido intensa. A professora Adelaide Dias, coordenadora do evento, está radiante e não é para menos. Na parte da manhã, durante a sessão das comunicações orais do GT 16 (Educação e Comunicação), a sala estava lotada e tivemos a participação de vários pesquisadores renomados que não arredaram o pé da sala até o final dos trabalhos. Os temas eram bem variados, Orkut, inclusão digital, tecnologias e tribos urbanas, uso do áudio, Foucault, autoria coletiva na EAD e instrumentos de avaliação da tutoria. Eu apresentei o texto "Concepções de Aprendizagem e o Uso da Tecnologia na Educação a Distância: Das Máquinas de Ensinar ao Conceito de Aprendizagem Colaborativa", que foi meu trabalho de conclusão da disciplina Teorias de Aprendizagem e serviu como referência para a minha aula didática no concurso da UFPE. Além dos compromissos acadêmicos, é sempre bom rever os amigos virtuais e reais. Meu amigo Fernando Pimentel da UFAL levantou uma questão importante para todos nós: é urgente que seja criado um GT específico para Educação a Distância na ANPED. Os números revelam que a maior parte dos trabalhos apresentados no GT Educação e Comunicação abordam temas da EAD. Vamos apresentar um documento ao final do evento pleiteando a criação de um novo GT. No momento fofura do evento, encontrei com o pessoal da banca do concurso e já fiquei sabendo que deixei uma ótima impressão.Pena que estou muito gripada a febre sempre aparece no final do dia. Assim, estou pegando leve porque hoje em dia não dá para facilitar...

domingo, 5 de julho de 2009

Luto Virtual e Real por Cássia Baruque

Ano passado, exatamente no mês de junho, troquei uma série de mensagens com a Professora Cássia Baruque. Ela pesquisava sobre doutorado em EAD, encontrou o meu blog e como estava iniciando uma empreitada como coordenadora de EAD da UEZO (Universidade Estadual da Zona Oeste), trocamos informações sobre a legislação e os procedimentos de implementação de cursos a distância. Depois de viver todas as emoções fortes para a implantação dos projetos de EAD na UEPB, nada mais natural do que compartilhar com quem estava entrando em terreno nada amistoso naquele momento. Não a conheci pessoalmente, mas a conexão foi imediata, tínhamos as mesmas impressões e opiniões sobre as dificuldades do sistema. Pensamos, inclusive, em escrever um artigo ou livro sobre a implementação de cursos a distância nas IES públicas. No final do ano, ela me enviou um e-mail fofo que reproduzo no final deste post porque ela menciona o Rio de Janeiro. Hoje ao ler os jornais como todos os dias, comecei com a manchete sobre a morte de uma mulher assassinada por bandidos em Botafogo, no jornal O Globo. Chego ao final da notícia em choque, a mulher é a professora Cássia Baruque, minha colega virtual, amistosa, gentil, competente e cheia de planos. Fiquei tão abalada, pensando na estupidez da violência que muda uma história e todas as possibilidades em poucos segundos. Minha filha de três anos me perguntou porque eu estava chorando na frente do "quadrador". - O que você está lendo mamãe? Não ter resposta para explicar uma violência tão injustificada, seja para alguém com três ou trinta anos, é angustiante. Prefiro ler a mensagem de otimismo, carinho e reconhecimento que ela me enviou no Natal e ter a certeza de que minha saída do Rio de Janeiro, depois de ter a minha casa roubada, foi uma decisão mais do que acertada.
Cássia Baruque para mim - mostrar detalhes 24/12/08
Olá Ana Beatriz, tudo bem?
Chegou o Natal e eu gostaria de lhe desejar um excelente Natal com muitas rabanadas...rs rs e em união e paz com sua família!!!
Um Ano Novo pleno em realizaçoes, sucesso e vitórias!
Náo sei se lembra de mim, você me "Socorreu", esclarecendo várias dúvidas que eu tinha em relação a leis sobre EaD!!!
Gostaria de lhe agradecer todo o seu apoio e lhe dizer que conte comigo também!
Dê notícias!!
abraços,

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Abandonando a Tese

Nas duas últimas semanas fiquei ocupada colocando os trabalhos atrasados em dia, corrigindo trabalhos e provas, revisando o material da disciplina do curso de Letras a distância e finalizando a minha tese. Durante esse processo, descobri que tinha finalmente encerrado a minha pesquisa "doutoral" (por favor, perdoem a arrogância do termo, mas é que eu ouvi essa expressão de uma colega que está começando o trabalho agora, e não pude deixar de rir, é ridículo!). Enquanto eu ajeitava um capítulo aqui, organizava outro ali, me dei conta que não tinha mais o que pesquisar, não tinha mais documentos para ler ou material para buscar. A pesquisa estava acabada e tudo o que me restava era processar o abandono, de forma tranquila e equilibrada. Tem gente que nunca abandona o seu trabalho, na véspera da apresentação ainda encontra alguma coisa para acrescentar, um autor para inserir ou um comentário para fazer. Escrevendo o último capítulo, eu me dei conta de que poderia acrescentar algo sobre redes sociais na tese, mas consegui frear a intenção em tempo. Imagina só, eu iria começar uma nova pesquisa e obviamente um novo trabalho. Quando se fala em disciplina para escrever uma tese, as pessoas pensam em organização e produtividade, mas existe uma outra dimensão igualmente importante: saber quando parar. Não me entendam mal, não estou dizendo com isso que o meu trabalho está pronto e acabado, que dei conta de tudo o que era possível sobre o tema. Muito mais coisa poderia escrita sobre o assunto, mas o importante é que consegui concluir tudo o que eu pretendia. Os objetivos foram alcançados, a hipótese comprovada e todas as coisas novas que surgiram nos últimos meses, servirão como base para o pós-doutorado ou para outros momentos. Quem pesquisa tecnologia, educação e comunicação sabe que a cada semana surgem novos trabalhos e artigos, é impossível dar conta de tudo.Eu não aguento mais o assunto, já estou interessada em outras coisas, quero fazer outras pesquisas. Mesmo assim, vou me dedicar na próxima semana a passar três dias consultando o portal da Capes na Universidade para ter certeza que não escapou nenhum material importante sobre o tema. Fora isso, é preparar a defesa, publicar e...UFPE já estou chegando!


#O post sobre o concurso é o campeão de comentário até a agora no blog. O professor Niraldo colocou até uma mensagem no Twitter sobre ele. Fiquei toda fofa!Depois daquela maratona se eu não comentasse aqui, acho que explodiria ou enfartava...

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