Acabo de voltar do encontro e tirando as coisas práticas da viagem (ônibus, trânsito, horários), o evento valeu a pena. Todo o encontro foi permeado pela questão hipertexto, to be or not to be. Quem pensou que sairia do evento com uma definição clara de hipertexto, ficou ainda mais confuso. Como meu olhar é de uma pessoa de fora da área, acho estes debates divertidíssimos. Assistimos a uma palestra em que o convidado afirma o hipertexto ser uma coisa, poucos minutos depois, outro convidado diz justamente o contrário. A apresentação foi tranquila, os demais apresentadores foram muito agradáveis. Trocamos muitas figurinhas. Nas sessões coordenadas, gostei muito do trabalho do pessoal da UNISC, coordenado pelo Prof. Dr. Felipe Gustsack. Foi muito interessante, realmente estão aprofundando a pesquisa fundamentada em Maturana e Varela. Na conferência do Prof. Dr. Mauro Pequeno, vale mencionar as chamadas "gerações" da educação a distância. É importante registrar o número de pesquisadores e universidades que estão trabalhando com o hipertexto e os ambientes virtuais. É fundamental a nossa participação nestes eventos para aprofundarmos ainda mais nossa pesquisa.
sábado, 27 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Encontro Nacional Sobre Hipertexto
Na próxima semana, estarei em Fortaleza para apresentar meu trabalho sobre o desafio da aprendizagem nos ambientes virtuais no II Encontro Nacional sobre Hipertexto: Ampliando links para Lingüística, Literatura e Educação. O título do trabalho é PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: DESAFIOS E LIMITES NO USO DOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM. Este trabalho finaliza uma pesquisa iniciada no final do ano passado sobre o uso do ambiente virtual de aprendizagem nos cursos a distância da UEPB. Acredito que o mais importante nesta pesquisa foi conseguir modificar o ambiente virtual a partir do perfil e das necessidades dos alunos, potencializando seu uso ao encontrar novos caminhos para a realização da aprendizagem no nosso Moodle. A partir de uma fundamentação teórica consolidada e dos elementos da etnografia digital, foi possível propor uma nova apresentação para o ambiente, incluindo desde a caracterização do ambiente (cores, disposição) até a estrutura dos materiais apresentados. O número de acessos aumentou vertiginosamente e os alunos vêm conseguindo realizar as ações propostas de forma eficiente. O link do evento é http://www.ufpe.br/nehte/hipertexto2007/
domingo, 7 de outubro de 2007
Palestra do Professor Soja
Participei no final do mês de setembro do sétimo encontro da Anpege, apresentando um trabalho sobre o Curso de Licenciatura em Geografia a Distância. Foi uma correria, mas consegui fazer com que as horas se multiplicassem e dei conta de tudo o que tinha pensado em fazer. Voltar para minha Universidade e para a cidade onde morei a vida toda, foi ao mesmo tempo nostálgico e calmante. Quase nada mudou, só me espantei com os meus velhos professores (velhos mesmo!). O evento foi ótimo, mas o que fez tudo valer a pena foi a palestra do Professor Edward Soja. Eu usei uma boa parte de sua fundamentação teórica em minha dissertação de mestrado com o livro "A Geografia Pós-Moderna". O homem tem uma linha de pensamento muuuiiitttooo complexa, mas vale a pena refletir sobre suas teorias. Ele é acidamente crítico com os geógrafos e faz muito bem, porque ninguém aguenta mais a eterna história do objeto da geografia. Pessoalmente, vou aproveitar elementos da geografia cultural para o meu doutorado. Vou listar aqui as conclusões do Professor Soja ao final da palestra:
1. Os melhores geógrafos da atualidade estão buscando/pescando informações em outras áreas, pós-colonialismo, psicanálise, etc. e trazendo de volta para o pensamento geográfico. Infelizmente este movimento não é de mão dupla e ocorre pela característica introvertida dos geógrafos.
2. É preciso uma sinergia criativa entre a geografia crítica humana e as novas geografias híbridas desenvolvidas nas ciências sociais e humanas.
2. É preciso uma sinergia criativa entre a geografia crítica humana e as novas geografias híbridas desenvolvidas nas ciências sociais e humanas.
3. Vamos requerer uma expansão do escopo da imaginação da geografia moderna e uma grande apreciação da geografia casual.
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