sexta-feira, 30 de maio de 2008

Wonder Woman...

Sou da geração que assistia o seriado da mulher maravilha na televisão,com seu maiô patriótico e botas vermelhas de cano alto. Vejam só como foi meu dia hoje: acordei às 6:20, fiz café e respondi aos e-mails que estavam na minha caixa. Ninei Mariazinha para que ela pudesse dormir mais meia hora. Fui assistir minha aula de Pesquisa Social na UFPB, onde aproveitei e conversei com minha orientadora sobre o nosso grupo de pesquisa. Saí correndo às 12:10 porque minha aula em Campina Grande (145 km de distância), começava às 13:30h. Fui comendo um sanduíche natural enquanto dirigia. Cheguei atrasada, é lógico, e combinei com os meus alunos de levar um bolo na próxima semana. Fui para o pólo onde já tinha dois orientandos me esperando (mais um ao telefone). Resolvi as questões burocráticas da EAD, tirei cópia do texto do meu seminário da próxima semana sobre hermenêutica e fui dar aula às 18:30h.Dei aula sobre o uso do CMAP Tools, fiz piada sobre as imagens iconográficas e ex-namorados, ajudei dois alunos que estavam escrevendo um artigo e saí da Universidade às 20:30. Dirigi mais uma hora e meia para chegar em casa mais morta do que viva, onde Mariazinha estava me esperando para "mimi mamãe". Depois de colocá-la para dormir, vim tentar me desligar um pouco do corre-corre escrevendo no blog, já que amanhã tenho duas reuniões pela manhã. Posso ou não posso comprar meu maiô patriótico?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

29 de Maio, dia do Geógrafo

Como o título já diz, hoje é dia do Geógrafo e acabei relembrando minha trajetória, já que sou graduada em Geografia com mestrado em Planejamento Urbano e Regional. É interessante, porque o primeiro projeto de Educação a Distância aprovado através de edital público da UEPB, foi justamente o de Licenciatura em Geografia a distância. Hoje um orientando meu da especialização, Daniel Ricarte, apresentou a versão quase final do seu trabalho, uma proposta de um portal para os professores de Geografia, chamado Geografia Online.Atualmente estou mais dedicada ao Curso de Geografia e está sendo ótimo pensar a Educação a Distância e a formação de professores no curso da minha área de formação.Estou com muitas idéias interessantes, em breve vou compartilhar com vocês aqui no blog. Não tem jeito, ninguém pode negar suas raízes....

Marlene "Obama Clinton" Luna: Mulher e Reitora

A professora Marlene Alves Sousa Luna teve seu nome confirmado para o segundo mandato à frente da Reitoria da Universidade Estadual da Paraíba, com 6.283 votos, o que equivale a 87,43% dos votos válidos. Foram registrados 436 votos brancos (6,07%) e 467 votos nulos (6,50%). A eleição transcorreu normalmente durante todo o dia, sendo utilizadas, pela primeira vez na história da Universidade, urnas eletrônicas para votação, cedidas pelo TRE.Segundo a professora Marlene Alves, o resultado do pleito que culminou com a sua reeleição comprova que todo o trabalho realizado nos primeiros três anos e sete meses à frente da Administração Central da UEPB foi bem sucedido e aprovado por todos os que fazem a Universidade. Bom, agora vamos a luta para mais quatro anos de trabalho!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Minha Reitora, Marlene "Obama" Luna

Amanhã teremos eleição para a reitoria da UEPB.O título deste post é uma referência ao processo eleitoral americano, com uma mulher e um negro na disputa. Aproveitando o embalo da campanha, vou usar o espaço do blog para refletir um pouco sobre a modernidade tecnológica e a cidadania. Como já comentei aqui, nasci, cresci e vivi no Rio de Janeiro, centro de tudo que é "muderno" e atual neste país. Como megalópole e celeiro de artes, idéias, tendências, etc. paga seu preço com o trânsito infernal, praias poluídas e uma violência sem fim. Estudei na Universidade Federal Fluminense e na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde estão localizados importantes centros de pesquisa como a COPPE, COPPEAD, IPPUR, etc. Todos muito "mudernos". Pois quando cheguei em João Pessoa, há quatro anos atrás, uma mulher estava assumindo como reitora da Universidade Estadual da Paraíba. Ser mulher reitora já é um grande feito, em qualquer Unversidade pública (a da novela não conta, é lógico). Ser reitora de uma Universidade pública na Paraíba, é um fato ainda mais louvável. No interior do Estado então, nem se fala...Com toda a modernidade que eu já tinha vivenciado, precisei viajar bastante para acompanhar de perto as inúmeras lutas da minha reitora paraibana. A primeira e maior delas, é convencer professores, alunos e funcionários que as ações políticas precisam beneficiar a instituição e não pessoas. As pessoas se beneficiam das ações da Instituição de forma coletiva e democrática. Nestes quatro anos, a Universidade mudou de cara, de jeito, de atitude e opinião. Algumas mudanças foram fáceis, outras foram draconianas, e algumas ainda estão por fazer. Espero que nossos alunos dos cursos a distância mostrem que não são apenas números, mas sim voz e expressão nestas eleições. Mais do que os outros, eles precisam mostrar seu peso neste processo democrático como um real instrumento de transformação. O uso da tecnologia pode afastar os alunos do desejo e do calor da participação efetiva, mas a garantia da continuidade da qualidade de nossos cursos depende de exercermos o direito de cidadania que nos foi garantido.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

2º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação

Estão abertas as inscrições para a apresentação de trabalhos no 2º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação.O evento é uma realização do Núcleo de Estudos em Hipertexto e Tecnologias na Educação (NEHTE) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e acontecerá entre os dias 17 e 19 de setembro, em Recife. O evento abordará temáticas já conhecidas como as formas de utilização das novas tecnologias digitais no processo didático, e outras inovadoras como o potencial pedagógico da multimodalidade como elemento constitutivo da aprendizagem, seja ela analógica ou digital. Tais abordagens compõem o tema central desta edição: Multimodalidade e Ensino.Entre os participantes estão os pesquisadores Theo Van Leeuwen, da University of Technology Sydney-Austrália(podre de chique, não?); Antônio Carlos Xavier e Angela Paiva Dionisio (UFPE); Júlio César Araújo da UFC (uma figura maravilhosa e que eu tive a honra de receber sua visita neste blog); Lafayette Batista Melo (CEFET/PB) entre outros. As inscrições podem ser feitas no site do evento. Os interessados podem efetuar a inscrição nas seguintes modalidades: sessão de comunicação (professores e estudantes de pós-graduação) e pôsteres (estudantes de graduação). Nesta edição do Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação haverá premiação para o melhor pôster apresentado entre os alunos de graduação. Com esta valorização, temos uma boa oportunidade para os alunos apresentarem sua produção e conhecerem um pouco mais sobre o debate acirrado no campo da tecnologia e educação.

sábado, 17 de maio de 2008

Uma Idéia Ambiental na Cabeça

Eu sempre brinco com meus colegas quando estou saindo de uma sala de aula, dizendo "hoje atingi meus objetivos educacionais" quando uma proposta dá certo. A experiência já me provou com todas as leis de Murphy que não basta planejamento ou boa vontade, é preciso haver uma química entre quem está se propondo a ensinar e os que se dispõem a aprender. Eu quase sempre termino uma aula dizendo, valeu gente, obrigada e até a próxima. Este comentário provoca alguma estranheza nos meus pares, que devem pensar que sou subserviente, afinal meu papel é "dar" aulas. Faz muito tempo que eu não "dou" nada, mas tenho compartilhado bastante, trocando experiências, desejos, idéias, vivências e opiniões. A primeira coisa em quem compartilha ao invés de dar, é que a comunicação acontece de forma multidirecional, já que é impossível um monólogo quando estamos compartilhando alguma coisa. Quando eu termino minha aula, agradeço aos meus alunos por sua paciência em escutar, disposição em participar e consideração em me receber e estar presente. O fato é que muitas vezes eu planejo coisas interessantes, pirotécnicas mesmo, e o resultado é um fracasso. Outras vezes, uma estratégia simples faz o maior sucessão. Minha conclusão é que lidamos com seres humanos, com suas características (ao invés de defeitos e qualidades que emite um juízo de valor) que torna o resultado imprevisível. Uma aula boa ou ruim dependerá de muitos fatores, mas o principal elemento é a vontade de ouvir o outro, ou se colocar no lugar dele. Relativizando, como diria meu velho professor, Roberto da Matta. Na palestra de quarta-feira, eu e Joácio (que dividiu a palestra comigo), planejamos nossa estratégia, eu trouxe pequenos filmes de organizações não governamentais em forma de desenho e ele elaborou uma brincadeira sobre a ciência. Na platéia, 150 pessoas, a maioria muito jovem e todos cansados depois de um dia de trabalho. O resultado foi maravilhoso, muitas pessoas participaram e contribuíram com suas experiências e depoimentos. No final, fizemos até sorteios! Terminei como sempre, agradecendo a presença de todos, a paciência e a disposição em nos escutar e participar. Saí de lá com o coração leve e a alma plena, convicta de que sempre vale a pena tentar...Coloquei um dos vídeos da minha apresentação para vocês se divertirem um pouquinho.


domingo, 11 de maio de 2008

Palestra Educação Ambiental

Nesta quarta-feira, dia 14, às 19 horas, vou participar da palestra Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Cidadania, juntamente com os professores Joácio Morais e Joelma Abrantes. O professor Joácio fez seu doutorado na França em resíduos sólidos e a Professora Joelma vem trabalhando a questão da comunicação e o meio ambiente de forma brilhante. Minha exposição será sobre as possibilidades do desenvolvimento sustentável no Brasil. Nos últimos anos, a questão ambiental tem me preocupado bastante e faço questão de participar de qualquer evento de divulgação e sensibilização para a questão ambiental.Tenho refletido sobre as possibilidades de aplicação da Educação a Distância na formação e conscientização ambiental. A palestra acontecerá no Auditório do Senac em João Pessoa e as inscrições são gratuitas. Para quem estiver interessado: (83) 3214 2340 e 3214 2342.A seguir, um vídeo interessante do WWF que ilustra muito bem todas as nossas preocupações.


sábado, 10 de maio de 2008

Cobesc em Campina Grande

Será realizado no período de 15 a 18 de junho de 2008, no campus Campina Grande, o Colóquio Brasileiro Educação na Sociedade Contemporânea.Com o tema geral intitulado "Trabalho e formação docente na contemporaneidade", o evento será dividido em quatro eixos temáticos: 1) Reformas do Estado e da Educação: reflexos no trabalho e na formação docente; 2) Trabalho e formação docente: concepções e diretrizes; 3) Práticas pedagógicas na educação básica e 4) Cultura, poder, trabalho e formação docente. Esta é uma boa oportunidade para discutirmos questões importantes sobre a formação docente, sobretudo no nordeste. As inscrições para apresentação de trabalhos estão abertas até o dia 15 de maio. Estou escrevendo um artigo sobre os conflitos entre as concepções pedagógicas das ferramentas utilizadas na educação a distância e os respectivos projetos pedagógicos.Vou utilizar o material e as reflexões que venho fazendo na disciplina Teorias da Aprendizagem, com Zé Neto, Adelaide e Cia. Espero terminar a tempo!

domingo, 4 de maio de 2008

Na Natureza Selvagem

Aproveitei este feriado prolongado e resolvi colocar em dia as leituras desvinculadas dos propósitos acadêmicos. O livro escolhido foi "Na Natureza Selvagem" de Jon Krakauer. Eu gosto muito do estilo do Krakauer e já tinha lido dois livros dele - No Ar Rarefeito e Sobre Homens e Montanhas - repletos de descrições sobre paisagens belas e selvagens e a relação do homem com elas. Não concordo com alguns críticos que atribuem o sucesso de Krakauer ao tema escaladas. Vejo nos livros dele uma sensibilidade enorme ao tratar dos limites físicos, emocionais e espirituais do homem frente as aventuras e a força da natureza. O relato sobre a trágica aventura do jovem rapaz MacCandless, que abandonou tudo para buscar a sobrevivência na natureza selvagem no Alasca, é perturbador sob vários aspectos, mas o principal deles é a necessidade individual de encontrar seu próprio caminho. Independente das conseqüências...O livro aborda várias explicações para as decisões do rapaz, mas o fato é que uma busca interior é um processo individual que não precisa ser explicado ou justificado para ninguém. Quantos de nós já não mudou de vida, de casamento, de profissão,de país, justamente por sentir esta inquietação na alma? Possivelmente não fomos tão radicais quanto o jovem MacCandless, mas considerando a trajetória de cada um, algumas ações podem ser consideradas por nossos amigos e parentes tão radicais quanto esta. Eu mesma refiz a minha própria história, mudando de emprego, de cidade e de casamento, motivada por uma busca interior. Felizmente, o resultado da minha busca foi extremamente positivo, mas não existia nenhuma garantia que seria assim. Quanto mais eu aprofundo meus estudos sobre educação e tecnologia, mais eu percebo que algumas pessoas podem se sentir inadequadas em determinadas propostas de aprendizagem, e a possibilidade de existir formas diferenciadas para motivar e acompanhar o aluno, deveria ser encarada com mais positividade. Esta inquietação interna vem levantando muitas outras opções para a aprendizagem e a tecnologia na educação é mais uma ferramenta para a superação de desafios, como muitas outras que existem.Não é melhor, nem pior, apenas precisa ser mais considerada e respeitada assim como a opção de vida de MacCandless.Talvez a palavra mais adequada nestes inúmeros debates sobre o assunto seja tolerância - para compreender o outro, a educação, a aprendizagem e, sobretudo, a nós mesmos.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Pensar e Compartilhar

Pesquei esta imagem do blog do Cristóbal Cobo, que além de colocar umas questões muito interessantes sobre o uso da tecnologia na educação, tem uma estética maravilhosa que sempre vale a pena a visita.



... e compartilhar o conhecimento, também!

Os Sites Estáticos dos Eventos

Recentemente fiz minha inscrição para apresentação de trabalhos em dois eventos, o ESUD e o ENDIPE. Os dois foram realizados no Rio Grande do Sul, em datas bem próximas, mas o acúmulo de tarefas com meus orientandos e as leituras do doutorado acabaram impossibilitando minha participação. Durante o período de realização dos dois eventos (e nos dias que os antecederam), os sites criados para informar, orientar e subsidiar os participantes, simplesmente congelaram! Nenhuma informação nova foi adicionada e a mesma situação acontece nos eventos de forte apelo tecnológico. Fica uma impressão negativa de que a ferramenta tecnológica só existe para divulgar o evento e captar inscrições.As imagens do evento registradas com fotografias,vídeos e as conferências poderiam ser disponibilizadas via Internet,em uma concepção de acessibilidade para todos aqueles que não puderam participar (inclusive por razões financeiras). A adesão não diminuiria porque as pessoas ainda precisam dos certificados de participação e apresentação de trabalhos nestes eventos, mas uma parcela significativa de professores poderia ter acesso ao debate acadêmico. Estou me referindo aos eventos de educação que tem como princípio básico a disseminação da informação e a melhoria da qualidade do ensino. O II Encontro sobre Hipertexto colocou no YouTube os vídeos das suas principais conferências e muitos alunos meus ainda assistem as apresentações através da web. O ENDIPE ainda colocou suas conferências principais na web, mas em tempo real, o que dificulta o acesso e apresenta problemas de conectividade.São iniciativas interessantes, mas ainda são ações muito limitadas para as possibilidades tecnológicas que temos hoje. Eu vou continuar insistindo que a tecnologia disponível hoje (muito bem apropriada pelo capital em outros setores) deve ser canalizada para a educação urgentemente. Ignorar as possibilidades de acesso à informação para os educadores não é apenas omissão, é perpetuar o pacto mesquinho de exclusão que vivemos neste país ao longo dos anos.

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