sexta-feira, 26 de junho de 2015

Fora de Campo - Cinema e Migrações: Curso de Verão

Fora de Campo é a designação do Curso de Verão que vai ocorrer no âmbito de FILMES DO HOMEM – Melgaço International Documentary Film Festival. Será um encontro de reflexão e debate multidisciplinar – Ciências Sociais, Artes e Ciências da Comunicação, em torno do tema Cinema e Migrações, e resulta da parceria da Câmara Municipal de Melgaço com a AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual em colaboração com Universidades e Grupos de Investigação/Pesquisa de Portugal, Galiza e Brasil.
São objetivos do curso a aproximação das abordagens artísticas, tecnológicas e das ciências sociais e humanas do cinema; a colaboração das Redes e Grupos de Investigação/Pesquisa participantes no Festival; o envolvimento da população e comunidade local nas atividades culturais e artísticas realizadas no Curso de Verão e no Festival; contribuir para a afirmação da cultura e desenvolvimento local.
O curso terá uma componente teórica – conferências e seminários, uma componente teórico-prática workshops, uma componente prática – trabalho de campo e visionamento de filmes integrada no FILMES DO HOMEM e um projeto e produto final apresentado pelos participantes que pretendam uma certificação.
Área Científica – Ciências Sociais, Artes e Ciências da Comunicação
Coordenador Geral – José da Silva Ribeiro
Consulte o Programa, preencha e envie ficha de inscrição, através de e-mail, até ao dia 15 de julho de 2015, para docs@filmesdohomem.pt




quarta-feira, 24 de junho de 2015

Bancas virtuais

Ontem, estive na UERJ virtualmente durante toda a manhã, mais precisamente no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana. Participei da banca de qualificação de doutorado do Lázaro Santos (que só conheço virtualmente e que também conheceu o meu trabalho através das redes sociais). O trabalho COLA E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: MEIO E MEDIAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, orientado pela Profa. Dra. Eloiza Oliveira, é tão diferente e inovador que quase dei pulinhos na cadeira durante a defesa. Lázaro está propondo investigar a velha cola como uma tecnologia que pode ajudar os alunos na perspectiva da aprendizagem colaborativa. Sem sair de casa, conheci professores interessantíssimos de outra instituição (que também não aguentam mais a rigidez acadêmica), outras possibilidades de estrutura e organização do trabalho científico e uma disposição enorme para combater a ausência de inovação na produção científica. A participação virtual em bancas de qualificação tem se tornado uma prática corriqueira nos programas de pós-graduação, só neste ano já participei de cinco e cada uma é mais produtiva e interessante que a outra! Definitivamente, quem minimiza as mudanças que as tecnologias digitais estão provocando nas relações humanas e nas relações de trabalho, vive em outra sociedade...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Análise de redes dos principais sociólogos contemporâneos

Minhas pesquisas recentes têm abordado a organização em rede dos professores da Educação Básica como ferramenta de análise da efetiva colaboração entre eles. É também uma importante indicação da consolidação da cultura digital dos professores. Já faz alguns anos que me interesso por redes e sua análise, embora não exista quase nada especificamente voltado para a Educação. O tema da dissertação de mestrado da minha orientanda, Thaís Oliveira, defendida no ano passado, aborda a análise das redes dos principais professores que discutem o uso das tecnologias digitais no Brasil. Os resultados são bem interessantes e a dissertação está disponível no site do Edumatec. A pesquisa de Thaís focou as redes sociais desses professores, mas a análise de redes permite diversas possibilidades e todas são muito interessantes. O trabalho de investigação do Julian Cardenas buscou responder se os sociólogos contemporâneos estão conectados entre si mediante as suas redes pessoais e organizações. Foram escolhidos 17 autores da elite da sociologia (Bourdieu, Castells, Granovetter etc.) e buscou-se determinar as conexões entre eles a partir dos seguintes elementos: universidades onde estudaram, onde lecionaram, revistas nas quais foram membros do comitê editorial, comitês e organismos nos quais foram assessores. Primeiro foram construídas as redes de casa sociólogo com suas conexões diretas e depois juntaram as 17 redes e construíram a rede sociocêntrica para estudar a conexão e a dispersão entre eles. A pesquisa é um bom exemplo das inúmeras possibilidades de análise de redes que não precisam ser virtuais, elas se estabelecem em ações concretas do cotidiano e podem ser mapeadas e analisadas como qualquer outro fenômeno (link outras informações sobre o trabalho aqui). Vale a pena a leitura!

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