sexta-feira, 29 de junho de 2012

Evento sobre REA

No mês passado, foi lançado o livro Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas, organizado por Bianca Santana, Carolina Rossini e Nelson Pretto. O livro está disponível onine, livre para download e remix (licença CC-BY). Pausa para a surpresa: o site do livro é lindo!!! Além de bonito, é muito bem estruturado e permite que leitor possa ler cada capítulo, folhear ou descarregar em português, espanhol ou inglês. objetivo é difundir o conceito de REA entre educadores de todas as esferas. Os autores estarão no II Fórum da Internet no Brasil em Olinda, nos dias 3, 4 e 5 de julho e organizaram um momento de conversa sobre o livro e sobre REA em geral no dia 5/7, às 9h. Vou aproveitar a oportunidade para conhecer as queridas Lilian Starobinas e Débora Sebriam. A inscrição no Fórum é gratuita. Nos encontramos lá!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Revista da ABT

A Revista da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional publicou os seus quatro últimos números com uma produção diversificada que apresenta os resultados de vários grupos de pesquisa brasileiros. O Professor João Mattar faz parte do conselho editorial da revista e escreveu um post interessante sobre as publicações, com link para todos os números da revista que abordam o uso de games na educação, EaD, TV digital e mundos virtuais. Apresentei os resultados da minha pesquisa no artigo "Apropriação Tecnológica, Cultura Digital e Formação de Professores nas Licenciaturas a Distância", no número 195 (out/dez.2011). Encontrei resultados que eu não esperava em minha pesquisa e tenho refletido bastante sobre as questões da construção e consolidação da cultura digital entre os professores da Educação Básica. Para quem quiser ter uma ideia sobre o assunto do artigo antes de ler o texto na íntegra, o resumo está logo a seguir. Boa leitura!

Resumo: A formação de professores na modalidade a distância pressupõe o uso intensivo de tecnologias digitais durante o processo de aprendizagem, já que a modalidade apresenta forte agregado tecnológico. Este artigo é resultado de uma pesquisa financiada pelo CNPq, sobre o papel das licenciaturas a distância na apropriação das tecnologias digitais e as possibilidades de autoria e colaboração dos professores da Educação Básica. O objetivo deste artigo é analisar as possibilidades no processo de consolidação da cultura digital e apropriação tecnológica dos professores da Educação Básica que cursaram a graduação a distância, especificamente as licenciaturas. A proposta de investigação desta pesquisa está orientada pelos princípios da pesquisa qualitativa, com fundamentação teórica no campo dos Estudos Culturais. Os resultados indicam que os professores se apropriam dos recursos tecnológicos digitais com desenvoltura e os utilizam em benefício da sua própria formação e em sala de aula, mas ainda não conseguem estabelecer uma rede de colaboração efetiva.

sábado, 16 de junho de 2012

Arena socioambiental

Não sei se todos os leitores do meu blog sabem, mas a minha graduação é em Geografia. Durante mais de dois anos eu trabalhei como professora-tutora no curso de especialização em Educação Ambiental no Senac e orientei diversos trabalhos de conclusão na área. Durante a Rio 92, eu fazia mestrado no Fundão e acompanhei de perto os debates e as reivindicações das organizações não governamentais. Na Rio+20, conferência internacional para discutir o desenvolvimento sustentável, a situação não está melhor do ponto de vista ambiental no planeta, mas a conscientização das pessoas avançou de forma que nenhum de nós na época julgava ser possível. Temos uma nova geração hoje que teve a sua formação nos princípios da Educação Ambiental, são jovens que nasceram e cresceram ouvindo falar sobre os perigos da destruição do nosso planeta. É claro que falta muito e não chegamos nem perto do que precisamos, mas se temos tantas pessoas discutindo, brigando e se organizando, é porque alguma coisa deu certo nos últimos vinte anos. Na minha opinião, o maior avanço que temos hoje é a compreensão de que a agenda ambiental não pode ser dissociada da agenda social. Em 1992, predominava a participação das ONG´s com foco na questão ambiental. Hoje, temos diversos grupos e movimentos sociais que também debatem e lutam pela questão ambiental. É um avanço real e significativo (principalmente para quem não aguentava mais a conversa fiada de que os ambientalistas querem salvar baleias, mas não ligam para criancinhas morrendo de fome na África...). Quem não conseguiu estar no Rio para participar das discussões, pode acompanhar o blog da Arena Socioambiental ou assistir os debates e saber da programação. Para quem tem pressa e gosta de ler as informações resumidas em 140 caracteres, o twitter do evento é @ArenaRIO20 e a hashtag é #ArenaRio20. Acompanhar de perto os movimentos dos governantes, organizações, políticos e líderes no evento, é essencial para fundamentar as nossas decisões no futuro.

domingo, 10 de junho de 2012

Estamos em greve!

Vou pedir licença aos leitores para começar o domingo com o megafone virtual da militância. Eu realmente pensei que a greve dos professores não aconteceria, afinal, no ano passado a categoria aceitou os 4% de aumento em 2012, sem muito esforço do governo para convencer as pessoas. A justificativa do governo no ano passado era a crise mundial, mas ficou a promessa de que a carreira docente, os salários e outras reivindicações seriam rediscutidas no começo deste ano. A promessa saiu do papel, ficou no ar e agora virou algo como o "aparece lá em casa dos cariocas" (só lembrando antes que alguém me jogue pedra: eu sou carioca!). Enquanto isso os critérios de produtividade da CAPES continuam provocando colapso nervoso nos professores, o ministro anuncia com um sorriso no rosto que vai trazer não sei quantos mil cientistas estrangeiros para trabalhar no Brasil e mandar centenas de alunos para o exterior. Tudo muito lindo, muito bacana, mas... e as condições do professor? Um professor doutor que espreme os seus neurônios até a última gota, que tem uma responsabilidade enorme na formação dos seus alunos e orientandos merece ganhar o salário que é pago hoje nas Universidades Públicas? Nos exigem publicações em periódicos internacionais (mas não nos dão condições), participação em eventos (nunca consegui que passagens e diárias na minha Universidade, dizem que existe essa possibilidade, mas estou inclinada a acreditar que é lenda urbana) e precisamos nos atualizar constantemente. Resumindo: para publicar em periódicos, comprar livros para me atualizar e participar de eventos pelo país, eu preciso bancar todas as despesas. Eu gosto muito da Dilma, votei nela, tenho orgulho de ter uma mulher presidenta , mas não aceito ter que tirar uma parte considerável do meu salário (as inscrições em eventos nacionais variam entre 100 e 600 reais) para fazer algo que o próprio governo exige e é parte do meu trabalho. A indignação dos professores se transformou em uma greve que já dura 20 dias e atingiu 51 instituições de ensino superior. A previsão mais otimista dos meus colegas é que ela dure até agosto, mas pode durar muito mais. As reivindicações (que nem são tantas assim) são justas e urgentes. Uma universidade pública de qualidade, com professores competentes e comprometidos não pode existir com voluntariado ou gambiarras para se trabalhar. Pagar melhor e dar condições de trabalho ao professor, é valorizar a Educação e garantir que as pessoas continuarão trabalhando empenhadas em contribuir para o desenvolvimento do país!

sábado, 9 de junho de 2012

Livro Decisão: percursos e contextos

Eu ando tão sobrecarregada com tarefas pendentes que não tenho tempo nem para escrever sobre as coisas boas que ando fazendo, mas decidi que vou corrigir as minhas falhas na organização do tempo. Não, este post não é sobre autoajuda ou mimimi sobre como eu trabalho muito (assim como boa parte da população brasileira!), fiquem tranquilos... No mês de maio aconteceu em Portugal o lançamento do livro Decisão: percursos e contextos organizado pelo meus queridos amigos Arthur Neto e Jader da Silva Alves. Fui convidada para escrever um capítulo do livro e o resultado foi o artigo "A decisão na Educação a Distância: concepções e práticas pedagógicas". A minha satisfação em contribuir com o livro vai muito além do compromisso profissional,  foi a primeira vez que tive a oportunidade de publicar com dois grandes e queridos amigos de longa data: Arthur Neto e Sylvana Ciafrino. Por causa dos percursos da vida, estamos distantes uns dos outros há alguns anos e o livro foi uma ótima oportunidade de nos reunirmos em torno de um projeto. O livro foi lançado no dia 15 de maio, na Biblioteca da Universidade Portucalense e encontra-se à venda em diversas livrarias portuguesas, inclusive na Lello, no Porto, considerada a 3ª livraria mais bonita do mundo. No site da editora é possível encontrar a versão impressa e digital. O lançamento foi um sucesso e o livro tem sido muito bem recebido em diversas instituições portuguesas. Parabéns aos organizadores!

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