sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Finalmente, 2011!

Nem preciso dizer o quanto este ano foi carregado, mas ele chegou ao fim como tantas coisas na vida. Na minha recente viagem ao Rio, ficou muito claro na minha cabeça que tudo muda na nossa vida, mas que as coisas boas e intangíveis permanecem. O amor, por exemplo, quando bem cultivado permanece para sempre, através das boas lembranças, dos gestos e da determinação inabalável de se continuar amando. Apesar de. As minhas atividades como professora me exauriram muito este ano, talvez por ter ingressado na pós-graduação ou talvez porque eu sempre acumulei atividades administrativas com a função de professor. Ser professor adjunto significa trabalhar para o governo com total autonomia no campo das ideias, mas essa liberdade tão significativa e incondicional (poucos podem se dar ao luxo de pesquisar o que quiserem) significa que o seu cérebro será espremido com uma laranja e que alunos, colegas e as agências de fomento, vão exigir de você respostas. Muitas respostas! E ideias, projetos, cursos, ementas, propostas, análises, pareceres e avaliações. Se você não tiver um colapso nervoso nos primeiros anos, vai tirar de letra o resto de sua carreira acadêmica. Diante de tudo o que aconteceu este ano, eu estou mais sentimental e não consigo avaliar o ano de 2010 pelas pequenas conquistas acadêmicas (trabalhos publicados, projetos aprovados etc.). Eu só consigo fazer um balanço deste ano agradecendo pelas novas amizades (presenciais e virtuais), pelo crescimento e carinho dos meus orientandos, pelo apoio dos meus colegas e pelo carinho e generosidade dos meus alunos. Fiz novos amigos e consegui reencontrar as preciosas amizades antigas. Nada pode ser mais importante que isso, independente do que possa pensar a CAPES/CNPq. Portanto, meus queridos, muito obrigada e FELIZ ANO NOVO!

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