Semana passada participei do VII Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais que aconteceu na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. O tema desta edição foi feminismo como resistência e apresentamos dois trabalhos no GT 06: Gênero, Cultura e Educação. O primeiro trabalho foi REPRESENTAÇÃO FEMININA NOS FILMES DE ANIMAÇÃO DA DISNEY E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO, produção em coautoria com a minha orientanda de mestrado, Amanda Cunha e Simone Carvalho (mestranda do PPGEducação/UFPE). O segundo trabalho foi uma produção com Thelma Panerai Alves intitulada A CULTURA MAKER E A FORMAÇÃO E EMPODERAMENTO DE MENINAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Os trabalhos do GT foram maravilhosos e foi impossível não se emocionar com os depoimentos, estudos e conclusões que foram apresentados durante toda a tarde. Quem ficou até o final teve a oportunidade de participar de uma discussão belíssima que me deixou comovida e com o coração cheio de esperança. Tem muita gente jovem, consistente, antenada e disposta a lutar por um mundo mais tolerante e menos desigual. Quando participo de eventos como esse, vejo claramente que não falhamos e que a próxima geração está preparada para enfrentar o que vier. Pau nos fascistas!
Dica preciosa do dia: vai apresentar trabalho em congresso, seminário ou evento? Se organize para participar integralmente da sua sessão de apresentação! Sabe aquela pessoa que pede para apresentar primeiro porque tem passagem comprada, hora para sair ou outro compromisso mais importante? Não seja essa pessoa! A imagem que fica é que você não acha o evento importante e que as apresentações dos seus colegas não são relevantes para você ou para a discussão acadêmica. Qual é o sentido de apresentar um trabalho e sair correndo sem participar das discussões ou ouvir perguntas e sugestões sobre o seu trabalho? Não pode apresentar? Não vá! Quando a coordenação do GT pergunta se alguém se importa em ceder a vez para o colega apressado, eu digo que sim, eu me importo e que isso não está correto. Sou a tia antipática, mas pode ser que a mensagem desagradável ajude a alguém a refletir sobre isso e melhorar um dia. E isso vale para todo mundo: alunos que apresentam trabalho, professores apressados, reitores, gestores do MEC ocupadíssimos e sem tempo para a plateia. Porque no fim das contas, é isso mesmo: não temos tempo para os colegas, para esperar a nossa vez e para ouvir o outro...
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