Quando escrevi o texto para o Seminário Jogos Eletrônicos, abordei a questão do uso dos Ambientes Virtuais pelos alunos do Curso de Administração. Minha abordagem relaciona a interatividade e utilização dos ambientes virtuais, particularmente analisando as dificuldades dos alunos em interagir com as ferramentas propostas no ambiente virtual.O trecho a seguir trata dos problemas de interatividade e exposição no ambiente. "Outro aspecto interessante é a quantidade de alunos que fazem o login no ambiente, lêem todas as mensagens dos fóruns e chats, sem deixar uma só linha postada. Considerando o número de usuários do AVA do Curso de Administração da UEPB, podemos afirmar que para cada aluno que posta mensagens e escreve nos chats, temos aproximadamente dez alunos que não se pronunciam. Apesar de acompanharem as discussões e as dúvidas e questionamentos dos colegas, realizarem os downloads dos materiais disponíveis, estes alunos não conseguem se expressar em nenhuma das ferramentas propostas". Ao ler a matéria publicada no dia 25, no jornal O Globo, fiquei surpresa com os questinamentos que estão sendo feitos sobre a importância da interatividade na Internet. Concordo plenamente com o autor, o importante não é a quantidade de pessoas que estão realizando a interatividade mas sim a existência da possibilidade de interagir. Tenho hábito de ler os jornais na Internet todos os dias, incluindo os comentários dos leitores. Nunca coloquei uma mensagem, e surge então uma questão: o grau de interatividade pode ser medido apenas pelas mensagem ou vídeos postados na Internet? Um usuário que acessa e lê todas as informações postadas em uma determinada página é menos ativo do que um que postou uma mensagem escrevendo "concordo"? Talvez esteja na hora de rever nossas definições de participação e interatividade no mundo virtual. A matéria do jornal está disponível clicando aqui.
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