O II Fórum da Internet no Brasil propiciou muitas discussões interessantes sobre as mudanças e as reais demandas que temos na rede atualmente. Não vou comentar as discussões específicas das trilhas agora, depois vou escrever melhor sobre isso. O que mais me impressionou foi o aprofundamento de questões que estão em pauta de discussão há muitos anos. Parece que finalmente conseguimos consolidar questões básicas, como a importância de uma cultura livre, a resistência aos mecanismos de controle da rede e a necessidade de banda larga disponível para todos.
Existe uma tendência de aproximar as questões que envolvem a cultura hacker com a disseminação do conhecimento e, consequentemente, com a Educação. Bingo! Temos aí um grande campo para a pesquisa. O evento resultou na Carta de Olinda, uma petição pública em defesa do marco civil da internet no Brasil.
Para provar a minha percepção que não existe contraponto entre pessoas reais/virtuais, conheci no evento quatro pessoas que eu só conhecia nas redes. Pude conhecer e abraçar as queridas Lilian Starobinas e Débora Sebriam, duas fofas que trouxeram uma discussão interessantíssima sobre REA, conversei um pouquinho com Sérgio Amadeu, que participou da banca de qualificação do meu orientando Wilkens Lenon e, finalmente, conheci Ricardo Amorim que está agora no CIn/UFPE, fazendo o seu pós-doc com Alex Sandro Gomes. Fiquei muito orgulhosa com a participação dos meus alunos e orientandos (especialmente Lenon e Josivânia Freitas) no evento. Enfim, uma delícia de evento, encontros maravilhosos e muita conversa produtiva e agradável.
Um comentário:
Alessandra,
Vou fazer um post para divulgar olimpíada.
Abraços,
Ana
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