A minha primeira atividade no pós-doc será participar do XIV ENCONTROS de CINEMA de VIANA do CASTELO, em Portugal. A 3ª Conferência Internacional de Cinema de Viana "é um espaço de reflexão e de partilha de experiências visando a construção de uma comunidade internacional de interesses e de divulgação de projetos relacionados com quatro temáticas centrais do cinema – Cinema e escola, Cinema e ciência, Documentário contemporâneo e Cinema: novas narrativas e novas tecnologias. A Conferência Internacional de Cinema de Viana ocorre no âmbito dos XIV Encontros de Cinema de Viana e tem lugar na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo (Avenida Capitão Gaspar de Castro), no dia 2 de maio de 2014, e no Teatro Municipal Sá de Miranda, no dia 3". As inscrições para o envio de trabalhos e participação no evento estão abertas até o dia 15 de janeiro. Estarei junto com o Professor José da Silva Ribeiro, do Laboratório de Antropologia Visual da Universidade Aberta e outros colegas na temática Cinema e Ciência. Novos ares, novos temas, novos lugares, novas pesquisas...
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Texto da Raquel Recuero sobre os protestos nas redes sociais
A Raquel Recuero disponibilizou o seu primeiro artigo sobre a análise dos protestos em junho nas redes sociais. Eu tenho usado ferramentas de análise das redes sociais dos professores na minha pesquisa, por isso acho interessante ler outras análises das redes na perspectiva da comunicação. A transposição para o campo da Educação não é fácil, mas é muito necessário. Em fevereiro, a minha orientanda Thais Oliveira irá defender a sua dissertação de mestrado com uma análise das redes sociais dos professores do ensino superior. Pre-pa-ra! O texto da Raquel é "Contribuições da Análise de Redes Sociais para o Estudo das Redes Sociais na Internet: O caso da hashtag #Tamojuntodilma e #CalabocaDilma". Segundo Raquel, "o artigo foi aceito pela Revista Fronteiras, mas só deve ser publicado no meio de 2014 e as editoras permitiram ela publicasse no blog para ajudar aqueles que estão em busca de elementos para seus trabalhos. O objetivo desse artigo foi discutir método, através de exemplos dos dados do protesto. Mas também discuto o caso de duas hashtags, a título de exemplo, que ocorreram juntas e trouxeram também elementos para a gente entender as articulações dos grupos nos protestos". Meus parabéns para a Raquel Recuero pela iniciativa e pelo texto!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Enquanto isso, no #Hipertexto2013...
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
MOOCs e SPOCs: porque não aguentamos mais...
Quem trabalha com EaD desde o tempo dos dinossauros (como eu) já está acostumado com os modismos que aparecem de tempos em tempos para "salvar" a EaD no Brasil, no mundo, na galáxia e no universo. Normalmente nós fazemos de conta que não estamos vendo ou ouvindo as baboseiras que circulam por aí. Sabemos que não existe fórmula mágica, que o sucesso da EaD depende de um trabalho sério e que nenhum software, plataforma, app ou whatever vai substituir professores comprometidos, estruturas didáticas bem organizadas e excelentes níveis de interação. Agora temos os SPOCs ((Small Private Online Courses), com a seguinte definição: "cursos oferecidos online, fechados e para pequenas turmas". Eu já implicava com as diferentes "gerações de EaD" propostas por Moore e Kearsley (2007) porque não acredito que uma determinada tecnologia substitua a outra (por exemplo, o material escrito não foi substituído, apenas foi formatado em outra mídia e encontramos várias mídias diferentes nos cursos a distância). A ideia de substituição é resultado de um pensamento linear extremamente simplista que não considera os objetivos e propostas diferentes dos cursos a distância. Não vou gastar o meu tempo (nem a paciência de vocês) explicando que os SPOCs não são nenhuma novidade, o João Mattar já fez isso com muita propriedade no blog dele com um texto que vale muito a pena ler. Concordo com tudo o que ele disse e ainda acrescentaria mais uma coisa: parem de tentar "salvar" a EaD! A modalidade não precisa de modismos que buscam apenas resultados milagrosos baseados em premissas equivocadas. Estudar exige esforço e comprometimento de professores e alunos em qualquer modalidade. Portanto, pessoas que insistem em propagar o último megasuperblaster fenômeno da EaD, apenas parem!
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Gravidade
O filme Gravidade do diretor mexicano Alfonso Cuarón (Labirinto do Fauno, filhos da Esperança, E tua mãe também) é um espetáculo visual e narrativo de tirar o fôlego. O filme começa com algumas questões interessantes: a "600 km acima da Terra não há nada para transmitir som, não há pressão atmosférica, não há oxigênio, ou seja: a vida é impossível". Os argumentos são científicos, mas o filme tem uma metalinguagem que explora questões filosóficas bastante interessantes sobre a condição humana, como a sua fragilidade em local inóspito, a solidão, o medo do infinito... As imagens da Terra são de tirar o fôlego, a vontade de estar no espaço (ou se deixar levar por ele) é bem real, assim como a angústia das situações vividas pela protagonista que variam do pânico até a falta de um propósito para viver. A direção é fantástica com ângulos inusitados e metáforas interessantes, mas a grande inovação é a desconstrução das referências de orientação. A nossa percepção é completamente alterada enquanto tentamos enquadrar os personagens no "em cima e embaixo" dos mapas e da ordem dos elementos (crosta terrestre, atmosfera, espaço sideral etc.). No meio do nada (literalmente), a heroína espantosamente humana renasce várias vezes enquanto luta para se manter viva, mesmo com todas as chances contra. Ao final, existem várias mensagens possíveis, mas uma delas é bem clara: é perigoso deixar o conforto do que conhecemos e enfrentar a imensidão do universo. Para quem quiser ler outras reflexões sobre o filme, é só acessar os links a seguir. Boa leitura e bom filme!
domingo, 3 de novembro de 2013
Programação do 5º Simpósio Hipertexto
Saiu a programação do 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. A programação está disponível em três formatos e será atualizada continuamente, uma proposta interessante e muito bem justificada no site do evento: "Disponível em formato eletrônico o programa digital oferece aos inscritos e interessados a listagem com todas as atividades programadas para a ocasião. Cada alteração realizada na programação irá gerar um novo arquivo devidamente sinalizado. A sugestão da organização é que todo inscrito realize o download dos arquivos para seu dispositivo móvel, garantindo assim o fácil acesso da versão mais atualizada durante o evento. Integram a programação 5 conferências, 7 mesas-redondas, 8 sessões coordenadas, 16 sessões de pôsteres digitais, 66 sessões de comunicações e 5 oficinas, além de atividades culturais, lançamentos de livros e exposição de projetos no Espaço Artes Digitais e Aplicativos Educacionais". No dia 14/11, às 15:30h, estarei na mesa-redonda "Mídias móveis na formação docente e no desenvolvimento profissional" com os professores João Bottentuit (UFMA)e Kiev Santos da Gama (UFPE). A programação com as mesas-redondas do evento também está disponível no site. Até lá!