Os professores da UFPE decidiram encerrar a greve na última quarta-feira. Segundo o portal da ADUFEPE (Associação dos docentes da UFPE), "A greve em âmbito nacional já não estava mais forte. Natália Barros, que foi delegada da ADUFEPE no Comando Nacional em Brasília entre os dias 15 e 31 de agosto, contou em sua fala que depois de muitas discussões do CNG, o cenário mudou. Após o ANDES-SN protocolar uma contraproposta junto à presidência da república sem avanços, algumas universidades não tinham como manter a paralisação. O CNG encaminhou a necessidade de que as assembleias das bases discutissem a possibilidade de uma decisão unificada de fim da greve. Apesar dessa decisão, os professores não aceitaram o acordo assinado entre Governo e Proifes no dia 3 de agosto. Mas, a maior greve da história da UFPE trouxe saldos positivos. Um resultado desta batalha foi a possibilidade de acesso interno na carreira ao nível de Professor Titular. Eles também conseguiram reajustes entre 25 e 40%, a depender da classe, até 2015". Penso que a greve se estendeu mais do que devia, o quadro não seria diferente se ela tivesse terminado há 20 dias. Agora, é aguardar o novo calendário, correr (e muito!) atrás do prejuízo e esperar que o governo perceba que não é possível investir no desenvolvimento científico do país sem dar condições de trabalho e os salários que a categoria merece. Como foi dito na assembleia, “A greve termina, mas a luta em defesa da carreira docente e melhores condições de trabalho continua”.
3 comentários:
Bom dia a todos.
É realmente uma vergonha a siotuação dos educadores em nosso Brasil, infelizmente o "Brasil", leva e carrega uma culpa, que não é dele, mas é de nossos representantes legais, escolhidos por nós através do voto e regidos pela democracia.
Investimentos em educação, em saúde, entre outros, são prioridades, mas na realidade isso não acontece. Muito se avançou no ramo educacional, mas será que existe qualidade, condições de trabalho ? Essas greves dizem tudo, e mais um pouco.
Temos que acreditar nessa luta, e principalmente, acreditar e buscar melhorias e investimentos, que sejam refletidos em qualidade e excelência na educação.
Sou militante de uma educação de qualidade, e melhores condições de trabalho, já fui grevista, e paralisei durante 32 dias junto com outros funcionários, sei que a luta é justa e necessária.
Meus parabéns a todos.
Adson André Veloni
Um País para se desenvolver precisa investir em Educação de qualidade e também valorizar os profissionais, mas no Brasil não é isso que acontece, pelo contrário a educação está sempre em segundo plano em termos de políticas públicas efetivas.
eita cumadi, difícil encontrar teu blog. Fiz outro:
http://confissoesesclerosadas.blogspot.com.br/2012/09/nervos-de-aco-globo-reporter.html
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