Vamos chegando ao ano de 2010, segundo Arthur Clark e Stanley Kubrick, será o ano em que faremos contato. Avaliando as coisas positivas e negativas de 2009, só posso agradecer muito todas as coisas boas que me aconteceram. Terminar o doutorado e passar no concurso da UFPE foram conquistas importantes que mudaram a minha vida. A mudança pode ser compreendida em vários sentidos, mas o mais importante foi encontrar um caminho. O meu próprio caminho. Fazer parte de uma instituição é poder votar e ser votado, ter liberdade para apresentar projetos, requerer a inserção em programas, representar a instituição legalmente, negociar horários e participar de decisões importantes da Universidade. Apesar da prática em sala de aula ser igual, como efetivos podemos ir muito além. Já começo 2010 como professora de duas disciplinas na graduação, com dois orientandos de mestrado e como pesquisadora do projeto UCA (Um computador por aluno). Meu projeto de vida segue o mesmo, tentar ser uma pessoa melhor e espalhar para o máximo de pessoas tudo de positivo que eu possa ter. A generosidade e a compaixão não são apenas conceitos, são elementos concretos que só existem em nossas vidas como prática. Como imagem de fim de ano, indico o Ballet das Luas de Saturno, filme produzido pela NASA com a trilha sonora "The Nutcracker". Desejo aos meus leitores e leitoras um ano novo repleto de paz, sucesso e saúde!
domingo, 27 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Curta Arrasa Quarteirão
O curta realizado pelo uruguaio Fede Alvarez é de deixar qualquer um de queixo caído. O filme está no YouTube há pouco mais de um mês, já alcançou mais de 5 milhões de exibições e mais de 10 mil comentários. Dizem que ele gastou 300 dólares e já recebeu vários convites para trabalhar em Hollywood. Um sucesso incrível utilizando softwares livres e acessando informações da tecnologia informacional disponível na rede. Confiram o resultado:
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Projeto de Pesquisa Aprovado
Uma das principais mudanças no meu trabalho atual é o foco na pesquisa e produção de artigos. Na minha atividade anterior como professora substituta, eu estudava, pesquisava e escrevia no meu tempo livre, invariavelmente nos finais de semana. Agora faz parte da minha carga horária pesquisar e produzir textos e, embora seja uma mudança positiva, eu me dei conta de que a pesquisa não é mais uma opção, é uma obrigação. Nestes últimos meses eu quase não consegui fazer nada porque passei por um período de adaptação e assumi disciplinas que não tinham nenhuma relação com o meu trabalho. Em setembro foi publicado na UFPE um edital chamado de "Enxoval", no qual os doutores recém-contratados solicitam um computador e uma impressora. Para ser contemplado é preciso apresentar um projeto de pesquisa para ser aprovado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e como já fazia um certo tempo desde a publicação do último edital, a concorrência foi grande. Com a cabeça fresquinha do doutorado, fiz um projeto que é uma continuação da minha tese e apresentei muito mais motivada pela necessidade de ter um projeto aprovado do que propriamente pelo equipamento. Com o projeto aprovado eu estaria habilitada para ser professora da pós-graduação (mestrado e doutorado) e diminuiria a minha carga horária na graduação. Existem duas formas de ter um projeto aprovado dentro da Universidade: através de editais da PROPESQ ou submetendo a proposta ao departamento e ao conselho departamental do Centro de Educação. Na dúvida, dei entrada nos dois e o projeto foi aprovado nas duas instâncias exatamente no mesmo dia. O projeto tem um título grande - "LETRAMENTO DIGITAL, AUTORIA E COLABORAÇÃO EM REDE: OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PAPEL DAS LICENCIATURAS A DISTÂNCIA NA APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS" - e o objetivo geral é "investigar as mudanças paradigmáticas na prática docente dos professores da rede pública concluintes de cursos de Licenciatura a distância, a partir da apropriação dos dispositivos tecnológicos e consolidação da cultura digital, através da utilização das ferramentas de autoria da chamada Web 2.0". Fiquei contente com a aprovação por vários motivos, alguns deles óbvios, mas o mais importante é dar continuidade ao tema da minha tese e poder trabalhar efetivamente no que eu acredito.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Padrão de Competência em TIC para Professores
A UNESCO está desenvolvendo o Projeto de Padrões de Competência em TIC para Professores (ICT-CST) com o objetivo de avaliar o desenvolvimento profissional do docente na integração das TIC ao ensino e à aprendizagem. O Projeto de Padrões de Competência em TIC para Professores "pretende melhorar a prática dos professores em todas as áreas de trabalho, combinando habilidades em TIC com inovações em pedagogia, currículo e organização escolar. Também se concentra no uso que os professores fazem das habilidades e dos recursos em TIC para melhorar o ensino, colaborar com os colegas e, provavelmente, se tornarem líderes de inovação em suas instituições. O objetivo geral do projeto não se restringe apenas a melhorar a prática docente, mas também fazê-lo de forma a contribuir para um sistema de ensino de mais qualidade, que possa dar prosseguimento ao desenvolvimento econômico e social do seu país". A iniciativa da UNESCO está relacionada com a discussão existente hoje em vários países sobre o desenvolvimento de e-competências (ou e-skills) em alunos e professores. É interessante observar que o documento do Pró-Licenciatura, elaborado em 2005, também sinalizava preocupações e orientações semelhantes. O material está dividido em três módulos disponíveis para download.
Padrões de competência em TIC para professores: marco político - Esta brochura explica a racionalidade, a estrutura e a abordagem do projeto.
Padrões de competência em TIC para professores: diretrizes de implementação; versão 1.0 - Esta brochura fornece detalhes das habilidades específicas a serem adquiridas pelos professores em cada módulo de uso de tecnologia de informação e comunicação (TIC) na educação.
Padrões de competência em TIC para professores: módulos de padrão de competência - Esta brochura mostra os módulos de padrões de competência para o uso da tecnologia de comunicação e informação (TIC) por professores, o qual cruza os componentes da reforma educacional com várias abordagens políticas.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Download do Livro sobre o Moodle
Eu comentei aqui no blog sobre o livro Moodle: estratégias Pedagógicas e Estudo de Caso, organizado pelas professoras Lynn Alves, Daniela Barros e Alexandra Okada. Inicialmente, o livro estava disponível apenas na versão impressa, dificultando bastante a vida de quem estava fora de Salvador. Hoje descobri que a versão para download já está disponível, seguindo a filosofia do Moodle (via @soniabertocchi, no Twitter). Agradeço aos autores e agora é só esticar as pernas no sofá e começar a leitura!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Fim de Semestre
Ufa! Foi uma correria, mas no final deu tudo certo. Um novo trabalho significa começar tudo de novo, aprender os trâmites burocráticos, compreender a estrutura da organização e, sobretudo, conhecer as pessoas com as quais trabalhamos. Passei o semestre todo feito uma barata tonta, correndo de um lado para o outro, tentando decifrar os novos códigos e procedimentos. Uma das minhas preocupações quando assumi as funções de professora na UFPE era se eu iria me adaptar aos alunos. Afinal, eu estava acostumada com turmas pequenas, alunos meigos e interessados na UEPB. Pois os meus receios eram infundados, os meus alunos neste semestre foram maravilhosos e me ajudaram muito no processo de adaptação. Tiraram as minhas dúvidas, foram acolhedores, acataram as minhas propostas e até prepararam uma festa com bolo no final do semestre! É muito interessante quando pensamos que já estamos escaldados e, sem aviso, estamos no meio de uma sala cheia de alunos com os olhos cheios d'água. Foi um bálsamo e há muito tempo eu não me sentia tão realizada profissionalmente. Vivendo e aprendendo, sempre!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Livro sobre o Moodle
Eu estava devendo esta postagem desde a semana passada. É que acaba de ser publicado o livro Moodle: estratégias Pedagógicas e Estudo de Caso, organizado pelas professoras Lynn Alves, Daniela Barros e Alexandra Okada. O livro reúne vários autores que abordam o Ambiente Virtual sob perspectivas diversas, como a questão da leitura e a escrita(Odbália Ferraz), O uso do Scorm (Antonio Carlos dos S. Souza e Lynn Alves), os estilos de aprendizagem (Daniela Melaré Barros), entre outros assuntos. Alguns temas são bastante instigantes como o uso de laboratórios virtuais no ambiente (João Batista Bottentuit Junior e Clara Pereira Coutinho) e o uso do Easy para deficientes visuais (Andre Rezende). A distribuição do livro está meio complicada para quem não está em salvador, mas existe a opção de adquirir o livro enviando uma mensagem para a editora (editora@listas.uneb.br). Boa leitura!
ALVES, Lynn; BARROS, Daniela; OKADA, Alexandra (Orgs.) Moodle: estratégias Pedagógicas e Estudo de Caso. Salvador: EDUNEB, 2009, 394p.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Livro Para Entender a Internet
Mais uma iniciativa interessante na rede com o lançamento do livro "Para Entender a Internet", organizado por Juliano Spyer. A proposta é um "beta-livro" com textos originais de diferentes autores que trabalham com o tema, aberto para contribuições, sugestões e interferências. No blog criado para divulgação, encontramos mais detalhes sobre a construção e a proposta do livro. "Este "beta-livro" reúne textos originais de ativistas, acadêmicos e profissionais que estão ajudando a inventar/moldar a cultura da Web no Brasil. É uma experiência de produção de conteúdo educativo usando a Rede que começou na Campus Party em janeiro de 2009. É também um projeto colaborativo publicado com licença CC e aberto a interferências. E está melhorando graças a eles/as". Não preciso nem dizer que o download é gratuito e que o livro está registrado sob licença Creative Commons. É um excelente material para trabalhar em sala de aula e refletir sobre as novas possibilidades da web como ferramenta de colaboração em rede. O livro está organizado no formato de um glossário e aborda os seguintes temas:
Noções: beta, capital social / Whuffie, cauda longa, co-working, cultura do remix, cyberpunk, ética hacker, interatividade, metodologias ágeis, rede social, viral, Web 2.0
Práticas: blog, bridge-blogger, comunidades de prática, consumer-to-consumer (C2C), Creative Commons, fotografia digital, jogos eletrônicos,jornalismo colaborativo, micro-blogging, mobile, Open Space / Barcamp, peer-to-peer (P2P), podcast, propaganda online, wiki
Desafios: brecha digital / exclusão digital, cyberbullying , ecologia digital, Lei Azeredo, Lei Eleitoral e internet, lixo eletrônico, pirataria, privacidade, spam,voluntariado em rede
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O Redundante Botão Retweet
A ferramenta de microblog Twitter disponibilizou ontem o seu aguardado botão retweet. Para quem não conhece os microblogs de 140 caracteres, o retweet (ou RT) serve para replicar um texto interessante. Basta digitar RT na frente do nome do autor e repetir o texto (é possível também complementar ou comentar o texto). Até agora, para fazer a ação de RT no Twitter era preciso copiar e colar o texto enquanto em outras ferramentas (como o TweetDeck), já existe um botão direto para o retweet. O Alex Primo fez uma análise do botão retweet bem interessante e concordo que ter que clicar duas vezes para fazer o retweet é mesmo uma perda de tempo. Isso acontece porque ao clicar no botão do retweet aparece uma caixa de diálogo perguntando se você deseja enviar o texto para todos os seus seguidores. O mais curioso é que não existe alternativa de selecionar as pessoas, tornando a opção uma inutilidade só. Outra coisa que eu não gostei foi que você não vê o retweet enviado, ele fica no limbo e só quando entramos na página do retweet é que conseguimos visualizar. Para piorar a funcionalidade, ele não armazena os retweets feitos em outros programas (como o TweetDeck, por exemplo). Agora, interessante mesmo é a possibilidade de ver os avatares das pessoas que deram retweet nas mensagens. Um aspecto importante que o Alex Primo destacou é que o RT foi uma invenção dos usuários e o "bloqueio de comentários no RT é também um retrocesso, pois discordamos de muito do que retweetamos. Em outras palavras, o comentário antes ou depois de um RT tem a capacidade de ressignificar uma citação". Eu já tinha pensado que o processo do retweet lembra muito a citação nos textos, assim como resumir uma ideia em 140 caracteres contribui para desenvolver o poder de síntese. Posso estar delirando, mas penso que estas ferramentas tem agregado alguns fundamentos interessantes que podem ser trabalhados com os alunos de forma positiva. Vai ser uma surpresa se futuramente descobrirmos que a geração da cópia era a nossa (que copiava tudo da Barsa) e que os nativos digitais poderão pesquisar com facilidade (formados através do mecanismo das ferramentas de busca) e citarão com clareza e perfeição as suas fontes. Como diz o slogan da Natura, é ver para crer.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Os 100 Melhores...
A sociedade contemporânea adora classificar, enumerar, listar, enfim, definir os melhores e os piores a partir de paradigmas bastante diferenciados. Apesar de não gostar muito da proposta de ranking, encontrei duas listas bastante interessantes. Uma é sobre as melhores ferramentas de learning, chamada Top 100 Tools for Learning 2009, organizada pela consultora Jane Hart, fundadora do Centre for Learning & Performance Technologies. Ela listou as 100 melhores ferramentas para a aprendizagem e é possível visualizar a lista Top 100 organizada em categorias. Algumas ferramentas eu nem conhecia, e fiquei surpresa ao encontrar apenas o Moodle na categoria Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem/Cursos. Outra indicação é Excellent Open Access Journals for Educators, organizado pelo ONLINECOLLEGE com os links para os melhores jornais abertos para educadores. As duas indicações estão em inglês, mas nada que o Professor Doutor Google Tradutor não possa resolver.
domingo, 15 de novembro de 2009
Palestra de Vani Kenski
Quando eu fiz a especialização em Planejamento e Uso do Solo Urbano no IPPUR/UFRJ, fiquei encantada com a figura do flaneur de Baudelaire que o Professor Robert Pechman nos trazia como um personagem emblemático para a compreensão das cidades. Eu sempre me sentia assim quando andava no centro do Rio de Janeiro, atravessando as ruas estreitas, contemplando a arquitetura e o movimento, quase um "flaneur" desocupado, embora eu estivesse sempre a caminho do trabalho. Durante esta semana aconteceu o IV Colóquio Internacional de Políticas e Práticas Curriculares, e apesar de ser um evento aqui em João Pessoa, eu não consegui me inscrever porque o período de inscrições coincidiu com a minha loucura de defesa da tese e os preparativos para assumir na UFPE. Agora, bem mais tranquila, fui participar como penetra de algumas atividades do evento, me sentindo novamente um flaneur, andando despreocupadamente pelos corredores, sem a pressão de apresentar trabalho ou qualquer outro compromisso com o horário.Assisti a bela apresentação de Graça Barros sobre o analfabetismo e o letramento de Hannah, personagem do filme "O Leitor". Nós fomos ao cinema assistir o filme por indicação do Prof. Robson Pequeno, e saímos de lá nos debulhando em lágrimas. Só quem já trabalhou com alfabetização de adultos poderia entender a nossa angústia... Pois o impacto do filme foi tão forte que ela acabou transformando a história da sofrida Hannah em um artigo. Outra atividade que valeu a pena foi a palestra da Professora Vani Kenski. Ela falou sobre a evolução da educação online e fez algumas observações interessantes sobre a forma como utilizamos as mídias. Segundo ela, a primeira geração da educação online tinha ênfase no conteúdo. Na segunda geração, a ênfase é na participacão do learning 2.0: todos querem falar, mas existe pouca interação. Pensei muito na abordagem narcisista que alguns autores fazem da web e nos alunos que não querem ler as postagens dos colegas nos fóruns. A terceira geração da web 3.0 surge com um novo paradigma da internet com as seguintes características: web como plataforma; redes sociais; construção coletiva; bases de dados gigantescas; jogos de computador e realidade ampliada. Os reflexos dessas novas linguagens para a educação são: 1. ampliação da interação e aumento do envolvimento emocional (redes sociais,colaboração; 2. Redefinição do presencial (síncrono) e a distância (assíncrono); 3. Blended learning, já que não existe mais o ensino completamente presencial, todos os professores estão utilizando alguma forma de comunicação com os alunos fora dos espaços da escola. Fiquei com a nítida impressão que estamos nos distanciando cada vez mais da dicotomia das modalidades de ensino e caminhando na perspectiva de convergência das mídias (Jenkins).
sábado, 14 de novembro de 2009
Reflexões Sobre a EAD na Revista Nova Escola
A revista Nova Escola publicou este mês uma reportagem intitulada Educação a Distância Mitos e Verdades, com o subtítulo Educação a Dsitância Vale a Pena? Embora não responda a pergunta, o texto traz considerações interessantes sobre o crescimento e a estrutura atual da EAD no Brasil, fazendo referência ao estudo Professores do Brasil: Impasses e Desafios, da Unesco. Segundo a reportagem, no trabalho a professora Bernardete Gatti relata que o governo federal ainda não dispõe de aparato suficiente para acompanhar, supervisionar e fiscalizar os cursos, fato que comprometeria sua qualidade. Outro ponto frágil da política governamental, segundo o trabalho, seria a pouca verba destinada aos tutores (que acompanham a aprendizagem dos grupos), feito por meio de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o que tornaria a qualificação dos profissionais precária. Bom, aí choveu mesmo no molhado, mas a reportagem traz um enfoque interessante ao afirmar que o aluno também precisa ter o perfil adequado para estudar a distância, assunto abordado na entrevista em vídeo com o professor Litto, e propõe o teste "você tem o perfil do aluno da educação a distância"?
Crise Analógica, Futuro Digital
Está acontecendo o IV Congresso de la CiberSociedade 2009, organizado pelo Observatorio para la CiberSociedade. São 134 profissionais e 43 instituições discutindo as questões políticas da sociedade digital. Li uma passagem bem interessante no texto de abertura do evento: "Partamos desde aquí, desde la provocación y desde las múltiples contradicciones que se esconden tras el lema "Crisis analógica, futuro digital". Desde una perspectiva sociocéntrica de lo tecnológico y tecnocéntrica de lo social. Añadámosle, como ingrediente invitado, el cuestionamiento necesario respecto del el momento que vivimos y del papel que Internet tiene en él: tanto por haberlo provocado como por su potencial para salir de él. La cibersociedad como paradigma híbrido, como modelo social, como realidad global, es protagonista y destinataria final de esta nueva llamada al debate. ¿Jugamos?" No grupo de trabalho sobre Educação, encontramos temas como Blearning y nuevas dinámicas online/offline, Comunidades de práctica, Plataformas de aprendizaje y su apropiación, Adquisición de competencias para la ciudadanía digital, Recursos educativos abiertos, Enseñanza de competencias digitales a colectivos específicos, El impacto del audiovisual y el 3D en la educación. É possível participar dos fóruns e acompanhar as comunicações e plenárias do evento.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Olhares da Rede
O livro Olhares da Rede, organizado por Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki, está disponível para download com conteúdo licenciado pelo Creative Commons para Uso Não Comercial. O Professor Sérgio Amadeu, Titular do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, faz a apresentação afirmando que o livro "traz o debate sobre as idéias de cinco autores que pensam o universo das redes digitais. Surgiu das rodadas de leitura crítica que realizamos na Cásper Líbero como uma das atividades do Grupo de Pesquisa de Comunicação, Tecnologia e Cultura de Rede. Yochai Benkler, Manuel Castells, Henry Jenkins, Lawrence Lessig e Douglas Rushkoff são utilizados em nossas reflexões sobre a cibercultura e formam um grupo de pensadores cujas idéias inspiram algumas de nossas investigações, de mestrado e de iniciação científica". Sem dúvida, é bastante oportuno aprofundar as reflexões sobre os autores mais utilizados para discutir as mudanças culturais e as tecnologias digitais.
Google Wave
Eu realmente acredito na perspectiva de criação de algo inusitado, inovador e instigante nas ferramentas de comunicação em rede. Sou capaz de passar horas "matutando" sobre as novas possibilidades de aprendizagem utilizando artefatos tecnológicos. Depois de um dia cansativo e modorrento, voltei para casa desanimada e, ao abrir as minhas mensagens (tchram!!), fiquei surpresa ao receber um convite para o Google Wave do fofo Sérgio Lima. Sabe quando você dá pulinhos de alegria? Pois é, ridículo, eu sei, mas foi mesmo uma boa surpresa porque eu já tinha ouvido falar muitas coisas sobre a proposta "revolucionária" do tal Google Wave, que a Internet como conhecemos vai acabar, que o e-mail foi inventado há 40 anos e precisava de uma mudança radical etc. Estou ainda quebrando a cabeça para compreender a lógica da ferramenta, mas talvez ela não tenha outra lógica além de favorecer a comunicação... Consegui colocar o tal do robô do twitter para funcionar e adicionei alguns contatos. Penso que a dimensão revolucionária está relacionada com o potencial da ferramenta, já que adota código aberto, quer muitos desenvolvedores etc. Outro aspecto interessante é a ideia de ver tudo sem precisar ficar abrindo cada ferramenta, em uma só tela será possível agregar todos os elementos mais usados. Mas vamos ver, ainda estou explorando...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Primeiro Evento Como Professora da UFPE
A minha apresentação no I Fórum de Licenciatura em Computação da UEPB foi no último sábado, e contei com a participação dos meus ex-alunos Geneton e Janara para contar um pouco da nossa experiência aos participantes do evento. Voltando um pouquinho no túnel do tempo, o relato de experiência que apresentamos foi sobre a disciplina Hipermídias na Educação que ministrei em 2008.1. Meu coordenador pensava em um projeto para que os alunos pudessem atuar nas escolas públicas e como a ementa da disciplina era bastante flexível, elaboramos um projeto de pesquisa e intervenção. Os alunos se revezaram em dois grupos na escola e trabalharam com os alunos temas como linux, pesquisa na internet, uso de vídeos etc. Até aqui nada demais, mas o surpreendente foi que esta intervenção virou uma proposta permanente na escola a partir da criação do Ensino Médio Integrado com o Curso de Técnico de Computação, com ênfase em Programação. Meus ex-alunos que apresentaram a proposta comigo trabalham até hoje no curso, o primeiro da Paraíba. Fiquei toda fofa pelo sucesso dos meus queridos pupilos, por ter sido lembrada por todos eles com tanto carinho e por ser o meu primeiro evento oficial como professora da UFPE. Tanta fofura foi devidamente registrada em vídeo, afinal, estamos falando de hipermídias não é mesmo?
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Fórum de Licenciatura em Computação
Uma das minhas características (para não dizer defeito ou qualidade que depende do juízo de valor do momento) é gostar de participar da construção de projetos. Quanto menor e com menos estrutura melhor, porque acredito que com muito trabalho e comprometimento é possível transformar o que era apenas um potencial em sucesso. Durante os três anos em que estive como professora substituta do curso de Licenciatura em Computação da UEPB, sempre acreditei no potencial do curso e dos alunos. Quando eu passei no concurso da UFPE, a minha coordenadora disse que eu não esquecesse que fui da UEPB como outros professores costumam fazer. Eu achei engraçado, pois tenho muito orgulho de ter contribuído com a Universidade. No momento atual, o curso de Licenciatura em Computação deixou de ser patinho feio e virou cisne, foi reconhecido e está recebendo novos professores concursados. Com novos ventos soprando, fui convidada para participar do I Fórum de Licenciatura em Computação que será realizado nos dias 05, 06 e 07 de Novembro. Sempre é muito bom quando somos lembrados, principalmente depois que partimos para outros desafios. O meu tema é o projeto que realizei com os alunos na disciplina Hipermídias na Educação. Transformei a ementa em um projeto, os alunos foram executar atividades em uma escola Estadual e o resultado foi muito interessante, inclusive o que não deu certo. Por várias razões eu ainda não tinha escrito um artigo sobre o assunto, mas agora surgiu uma excelente oportunidade de colocar a proposta e os resultados no papel e publicar.O evento já tem mais de 200 inscritos, muita gente participando, temas para discussão sobre o software livre e inscrições gratuitas. É ou não é para ficar orgulhosa?
domingo, 1 de novembro de 2009
Professores do Brasil: Pesquisa da UNESCO
A UNESCO patrocinou um estudo sobre a carreira docente no Brasil,intitulado Professores do Brasil: Impasses e Desafios, realizado pelas pesquisadoras Bernardete Gatti, que coordenou o trabalho, e Elba de Sá Barreto, ambas da Fundação Carlos Chagas. Segundo as autoras, o trabalho "pretende oferecer um balanço da situação relativa à formação de professores para a educação básica no Brasil. Procura traçar um panorama sobre os docentes em exercício e as questões pendentes, examinar a legislação e suas oscilações e complementações conjunturais, as condições dos cursos de formação e seu alunado, os modelos especiais de formação para atender à exigência de sua elevação para o nível superior, a formação continuada de professores. Busca ainda abordar questões relativas à carreira e ao salário docentes. O intuito é tentar levar a reflexão sobre a docência e a formação para seu exercício a um plano mais amplo e abrangente, na busca de superação de casuísmos". A pesquisa apresenta dados interessantes sobre a EAD organizados em tabelas e muitas informações estatísticas, embora as análises ofereçam uma visão panorâmica da educação a distância hoje. Ao ler o texto fiquei com a mesma sensação que tive ao terminar a minha tese, parece que o assunto é tão complexo e com tantos fios soltos, que é necessário um documento de mil páginas para dar conta do recado! Para quem está estudando o tema, os dados e as análises servem como um excelente material de referência.
# Curiosidade da publicação - nas páginas iniciais encontrei a seguinte passagem: "As autoras são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites". Como assim? O estudo e a publicação são patrocinados pela UNESCO (que na apresentação afirma que contratou especialistas renomadas), mas no final das contas não tem nada a ver com isso? Estranho...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Livro Web 2.0: Erros e Acertos
Se a web fosse um "digimon" já teríamos várias evoluções para analisar, mas sempre acontece algo na rede que me surpreende. A última foi o lançamento do e-book Web-2.0 Erros e Acertos: Um guia prático para o seu projeto, de Paulo Siqueira (com ilustrações de Orlando). O livro tem "o objetivo de transferir e campartilhar o conhecimento e as experiências acumuladas no desenvolvimento de um projeto para a web", com licença Creative Commons. Entretanto, o mais surpreendente não é o assunto do livro e nem o fato de ser gratuito, o mais interessante foi a estratégia de divulgação utilizada. Os autores utilizaram um processo de divulgação colaborativo envolvendo mais de 80 blogs e o Twitter. Os blogueiros interessados em participar da divulgação receberam o material antecipadamente para analisar e podiam enviar a logo do seu blog para inserir na versão final do livro (até nós estamos na fita!). É uma ideia interessante de divulgação de mão-dupla extremamente simpática. Resumindo: o material é bom, o conteúdo atual e a forma de divulgação inovadora. Para saber mais sobre o projeto visite o blog ou faça o download do livro.
#Blogs que estão participando da divulgação colaborativa:
Irradiando Luz, Dossiê Alex Primo, Não Zero, UsuárioCompulsivo, Nerds Somos Nozes, Zerotrack, Blog de Seo e Webstandards, iceBreaker, Luz de Luma, yes party!, Vivo Verde, Cova do Urso, Grãos de Areia pelo Infinito, atblog, DE Consulting, Nota Zer0!, TecnoCT, Leitura na Tela, Antes da HORA, Tecnologias digitais e Educação, Tecnologias, Educação e algo mais…, Virtual Z1, Uhu, galera!…, Blog do Carlos Fran, Blog do Locoselli, Blog de Renato Salles, Lua internauta, Mundo Desbravador, Fonte de Alegria, Lar da Veterinária, Origine Italiana, Arthur Araujo, Luana Giampietro, Blog do Zemarcos, blog EJM, Notícia e blog, Mídia Boom, [In]Commun Séries, Blogando com Vc!, Grupo NGJ, Voxtopia, pribi.com.br, Blog da Mari Rocha, Unidade Avançada, Blog Windows Brasil, Preparando a Redação, Usuário Nokia, Léo.Lopes – Portfólio, Blog do Netmind, Sylvester Stallone Brasil, Códigos Blog, Brasil Critical, Security Total, Ricardo Campos: Reflexione, Actividade, Açaí Grosso, Muleque Doido, Ernandes Rodrigues, cajuinas, Educação a Distância, WebGringos, Fruição e Escrita, Informática Desvendada, Midlife, Popzei!, Berdades da Boca P’ra Fora, My Percepções, Liso-Sapiens, Blogger Pessoal, Neurônio 2.0, Vondeep, The worst kind of thief, Thiago Antonio, Marcus Monteiro, Franquia Empresa, Blog Mídias Sociais, Abre Aspas, Chronus Blog, Sedentarismo Intelectual, PopNutri.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
TEDx São Paulo e Many Eyes
De vez em quando eu recebo uma sugestão de postagem por e-mail e minha reação é ignorar solenemente a indicação. Faço isso por vários motivos, mas o principal é que considero este blog como um espaço pessoal e intransferível. Todas as indicações que faço aqui (leitura, eventos, sites, softwares etc.) são informações que encontro através das redes sociais, verdadeiras comunidades de compartilhamento. Ontem eu recebi uma "sugestão" sobre o evento TEDx São Paulo que, segundo a mensagem, "reunirá mais de 700 pensadores para debater O que o Brasil tem a oferecer ao Mundo agora? Durante todo o dia 14 de novembro, 30 palestrantes apresentarão inovações em diversas áreas de conhecimento e atuação, buscando descobrir como um pais moldado pela diversidade pode ajudar a construir, na prática, um mundo melhor.As inscrições são gratuitas e ainda estão abertas". Normalmente eu ignoraria a mensagem, mas ao navegar no site do evento verifiquei que era gratuito (nem mesmo os palestrantes são pagos) e, além disso, descobri uma ferramenta muito interessante desenvolvida pela pesquisadora brasileira Fernanda Viegas. É uma ferramenta de visualização de dados, chamada Many Eyes que permite construir e comentar gráficos com design artístico. "Além de acessar e comentar gráficos que apresentam de forma visual estatísticas tão distintas quanto o índice de desemprego americano por estado e o número de seguidores no Twitter, qualquer pessoa pode criar seus próprios gráficos usando os data sets disponíveis. A filosofia por trás do sistema – criado dentro da IBM e usado pelo jornal The New York Times -, é fomentar o debate público em torno dos mais diversos dados. A crença é que quanto mais os dados são visuais, mais as informações são percebidas e, logo, discutidas". A proposta do sistema me fez pensar no uso dos mapas conceituais na educação a distância e a importância da leitura imediata das informações. Afirmamos que vivemos na cultura da imagem, mas entendemos a imagem como o que assistimos na TV ou no cinema, ou seja, a imagem como um retrato superficial, dinâmico e imediatista, construído para ser consumido por mentes preguiçosas. Esquecemos que existe muito mais além da TV, uma vez que obras de arte, fotografias, gráficos etc, também são imagens. O desenvolvimento de propostas educacionais fundamentadas na imagem, seja na reprodução de obras de arte, na construção de gráficos, ou mesmo em mapas conceituais, ainda é pouco explorado. É como se a educação excluísse qualquer elemento imagético por considerá-lo como uma estratégia menor no processo de aprendizagem. Como acabei de rever meus conceitos ao publicar uma sugestão de postagem, posso ter alguma esperança de que os professores também possam rever a sua prática pedagógica sobre o uso das imagens como estratégia para potencializar a aprendizagem.
# Uma curiosidade para os meus leitores: o cargo da pessoa que assina o e-mail com sugestão de postagem é "Assistente do Núcleo de Relacionamento e Disseminação em Mídia Social". Tá certo que muitas profissões de hoje não existiam há dez anos, mas... isso não é um exagero?
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O Movimento Craft
Este post não está relacionado com os temas habituais do blog, mas o assunto transita na questão da educação e do uso das tecnologias digitais. Com relativa frequência (bem mais do que eu gostaria) algumas pessoas surgem nas listas de discussão se queixando da cópia de seus textos em outros espaços da web. É um assunto que me interessa por ser professora - e lidar com as "cópias"- e com o processo educativo de orientar o aluno a usar o seu próprio texto. Outra questão importante está na relação entre quem é copiado e quem copia, já que são frequentes as desculpas esfarrapadas dos plagiadores quando são confrontados. Copiar um texto ou uma idéia sem fins lucrativos já é bem ruim (se bem que o conceito de lucro pode varia muito, tirar uma nota boa apresentando um trabalho copiado também é uma forma de lucrar), mas imaginem quando um trabalho voltado para o cuidado do fazer manual é copiado para ganhar dinheiro. O movimento craft está relacionado com o fazer manual, a sustentabilidade e o compartilhamento de ideias e técnicas, virtualmente (através de comunidades) ou presencialmente. Surge aqui um contraponto interessante, compartilhar significa ajudar a melhorar o trabalho do outro, crescer, progredir, relativizar, e não copiar. A cópia é sempre um retrato esmaecido do original, para compartilhar é necessário querer melhorar, buscar a autenticidade e manter-se sempre em movimento. Quem copia está parado, estagnado, condenado a viver em uma prisão de ideias fragilizadas porque pertencem aos outros. Pode até fazer sucesso, mas não consegue sustentá-lo. Seja no movimento craft, seja no meio acadêmico, ou mesmo nos blogs do mundo virtual, o conceito de plágio é o mesmo, e sempre causa muito sofrimento nas pessoas que têm as suas ideias roubadas. Para exemplificar melhor esse sentimento, reproduzo aqui o post do Corrupiola, que enfatiza o papel das comunidades virtuais no processo:
"Em uma entrevista, nos perguntaram: Qual é o lado positivo de ser inovador? E o negativo? O positivo, sem dúvida é o reconhecimento do trabalho envolvendo a trajetória, o processo e o resultado, a resposta positiva do cliente e a motivação no aprimoramento de cada peça. O lado negativo é quando você descobre que está sendo copiado…Desde agosto deste ano nos avisaram (através da comunidade craft) do aparecimento de uma marca com uma estranha “semelhança” com os produtos da Corrupiola. E para nossa surpresa, descobrimos outro blog não somente com a cópia de nossos produtos e ideias, mas também de textos, preços, frases e principalmente o nome “experiências manuais” ligado à marca. Entramos em contato, dizendo que o processo craft não se forja, ele se constrói. Sem resposta direta, ocorreu apenas uma explicação através de comentários já apagados no blog, de que seus produtos eram diferentes dos nossos porque eram furados de forma diferente (caráter muito peculiar!). A outra marca tirou o experiências manuais do nome e vende a falsa ideia da criação de algo inovador. Associam a impressão offset (em gráfica própria) com craft e dizem que os produtos são 100% handmade. A cópia é mais rápida e prática, esta marca e seus produtos são exemplos ruins de craft, pois exatamente um mês após adquirirem os produtos da Corrupiola, lançaram uma “nova” coleção de cadernos “próprios”.Mas qual é o principal objetivo do movimento craft? É minimizar o impacto do ser humano e sua produção industrial sobre a terra através do processo manual, agregando a reciclagem, a reutilização e não a reprodução em série. É um movimento interessado em humanizar o consumo, prezando pela autoria do produto. Daí cabe ao exigente comprador craft confiar na honestidade de quem produz, na origem da matéria prima e na originalidade da peça adquirida.Os participantes da comunidade craft compartilham ideias e incentivo através das mídias sociais e juntos formam uma nova economia e trabalho em rede. E felizmente esta comunidade está bem unida e antenada sobre o mercado desleal de pessoas que vendem ideias falsas sobre trabalhos manuais ou copiam ideias de outros crafters. O lado bom é que estamos recebendo mensagens da comunidade a respeito deste episódio envolvendo a Corrupiola e seu cover.É importante frisar que nesta nova economia não há espaço para a competição e sim para a união e troca de ideias. Há lugar para todos, desde que sejam originais ou tragam novos valores ao produto referenciado. É por isso que a Corrupiola leva mais tempo para lançar novos produtos, pois nos preocupamos em não utilizar o caminho fácil da cópia e procuramos criar algo diferente do que já existe no mercado. Se no início usamos o cahier da Moleskine como ponto de partida, foi pela admiração ao produto e a partir dele fizemos experimentações que nos distanciam do famoso caderno. Um bom distanciamento que passa pelo caminho da referenciação. Outros ótimos exemplos de crafters criadores de notebooks no Brasil, só para citar alguns: Viváskine, Alpharrábio, Zoopress, Cau feito à mão e muitos outros".
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica na UFPE
Estão abertas as inscrições para a seleção do Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica - EDUMATEC, da Universidade Federal de Pernambuco. São 25 vagas disponíveis em três linhas de pesquisa: Didática da Matemática, Educação Tecnológica e Processos de ensino aprendizagem na Educação Matemática e Científica. A seleção será realizada em quatro etapas: prova escrita, defesa do pré-projeto, avaliação do currículo e prova de idioma. As inscrições estão abertas até o dia 29 de outubro e a prova será realizada no dia 05 de novembro. O resultado final será divulgado no dia 04 de dezembro.A ementa da linha Educação Tecnológica é bem interessante: investigação sobre as relações entre a comunicação e a educação; os artefatos tecnológicos (TV, Vídeo, Software, Internet) e a educação; as abordagens de ensino e de aprendizagem que se utilizam destes artefatos tecnológicos e o papel do professor, o aluno e o conteúdo de referência; e sobre a relação entre os programas de ensino on-line e ensino a Distância e a avaliação destes programas. Os professores são Franck Gilbert René Bellemain, Maria Auxiliadora Soares Padilha, Patrícia Smith Cavalcante, Sérgio Paulino Abranches e Verônica Gitirana Gomes Ferreira. Dos cinco professores da linha, eu divido a minha sala com três deles, uma forte indicação de que segundo o posicionamento de Marte no quadrante de Aquário no último decanato de 2009, eu tenho grandes chances de ser professora colaboradora do curso brevemente. Ao meu favor, posso dizer que divulgo o curso aqui no blog desde a sua criação, pena que isso não conta nada na pontuação docente:=).
A Era do Hipertexto
As listas de discussão são realmente uma ótima forma de saber das novidades, através de Karla Vidal fiquei sabendo que o Prof Xavier, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Hipertexto e Tecnologias na Educação, da UFPE, está lançando o livro A Era do Hipertexto: linguagem e tecnologia. O texto de divulgação afirma que "neste trabalho, o professor oferece ao leitor reflexões sobre a revolução digital e a produção e circulação do saber, além de um capítulo histórico, acompanhado de ilustrações sobre a evolução das tecnologias enunciativas. Ele também apresenta uma contextualização histórica sobre o surgimento da tecnologia hipertextual e discute várias definições e formas de ver o hipertexto, incluindo a ideia de que, antes da informática, índices e sumários, por exemplo, já eram formas de manifestação da hipertextualidade". O livro traz uma versão digital no formato de e-book para quem adquirir a versão impressa do livro.O meu interesse pelo tema começou em 2007, quando apresentei um trabalho sobre ambientes virtuais de aprendizagem no evento sobre Hipertexto, em Fortaleza. Discutir a hipertextualidade é essencial para a compreensão da aprendizagem na educação a distância, já que a estrutura dos cursos (no contexto atual) utiliza a web como base para a aprendizagem. Amanhã vou comprar o meu exemplar e farei uma postagem sobre os assuntos tratados no livro.
domingo, 27 de setembro de 2009
Indicação de Leitura
O livro Cultura Digital.br está disponível para download.Eu tinha reclamado que o livro não estava disponível no formato digital, mas os autores estavam finalizando a revisão (que sempre dá muito trabalho e eu sou muito linguaruda). Segundo um dos autores, "o livro é o nosso caderno de provocações. Pretendemos com esse trabalho estimular a rede a refletir sobre os desafios contemporâneos. A partir de conversas abertas com pensadores de diversas áreas do conhecimento, procuramos mapear as principais questões que circundam a cultura digital. Trata-se da abertura de um diálogo.Geralmente, os projetos publicam livros ao final. Nesse caso, publicamos no começo, para garantir que as ideias circulem, avancem e se conectem". A ideia é bem interessante, não? Outra sugestão de leitura é a coletânea Sala de Aula e Tecnologia um projeto do Núcleo de Tecnologias Aplicadas à Educação – da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), que tinha como objetivo inicial relatar a experiência do núcleo em seu trabalho com tecnologia na educação e, particularmente, com a educação a distância.Com a colaboração de professores de outras IES, o projeto ganhou outra dimensão e "ampliou o campo da experiência à reflexão teórica necessária". Enfim, boas leituras para quem está pesquisando o tema e procura conhecer outras experiências relacionadas com a cultura digital e educação.
# Momento Desabafo: Rá, dizem por aí que este blog não é educativo, mas vai ver que algumas pessoas pensam que educativo é um manual de boas maneiras...
First Impressions
O título deste post é o mesmo da primeira versão do meu livro preferido de Jane Austen, depois chamado de Orgulho e Preconceito. Agora eu estou voltando ao normal depois de um período de adaptação no meu novo trabalho. Além de ser professora efetiva, com atribuições bem diferentes de um professor-substituto, o processo burocrático de uma universidade federal é completamente diferente do que eu estava acostumada. Para tomar posse eu precisei realizar uma peregrinação entre inúmeros exames, portarias de exoneração, certidões, avaliação médica etc. Depois de me apresentar ao departamento, fechar o horário foi uma África, a versão inicial foi mudada três vezes! A partir daí, foi só me encontrar nos espaços enormes, preparar os planos de curso, entender o calendário, conhecer os professores, entender o registro de notas, descobrir que eu tenho um tal de Siape, que preciso usar o sistema Siga, enfim, tudo muito tranquilo...E olha que eu fui muito bem recebida, acolhida na sala de Patrícia Smith, Verônica Gitirana e Auxiliadora Padilha (que tem de tudo: computadores, impressoras,datashow, livros de montão...). Já faço parte do grupo de pesquisa GENTE e apresentei uma proposta de pesquisa para receber o enxoval para os doutores recém-contratados (um computador e uma impressora, chique, não?). Antes eu dava aula e estudava nos intervalos, agora é o contrário, as atividades de aula e pesquisa tem o mesmo valor. Os alunos são ótimos e mesmo ficando com disciplinas bem diferentes do que eu estava acostumada, o resultado tem sido muito bom. A estrutura do departamento é um luxo só, fico me sentindo no seriado House e, se der tudo certo, em seis meses vou conseguir compreender a complexa lógica de coordenações de cursos, pró-reitorias, processo de matrícula, equivalência de disciplinas, solicitação de diárias, verba para pesquisa etc. Ufa, rapadura é doce, mas não é mole não!
#Mico do primeiro dia: eu esqueci meu óculos em casa e descobri (um pouco tarde demais) que não enxergo mais nada sem eles desde que fiz quarenta anos. Resultado: eu precisava ler no quadro de avisos o número da sala em que eu iria dar aula. Não consegui enxergar nada e fiquei com vergonha de perguntar para os alunos que passavam nos corredores. Entrei na coordenação e com a maior cara-de-pau do mundo disse que não encontrei o nome da disciplina no quadro e precisava saber o número da sala de aula. Vergonha é pouco para descrever esse singelo momento...
sábado, 19 de setembro de 2009
O Conceito de Creative Commons
Para quem ainda tem dúvidas sobre o direito autoral e as licenças de uso, encontrei um vídeo bem interessante no blog da Denise Arcoverde sobre o conceito do Creative Commons. É interessante porque o MEC hoje procura saídas jurídicas para utilizar o material que foi produzido para os cursos a distância em várias universidades públicas. São vários problemas: a quantia irrisória para um trabalho insano, o formato de pagamento como bolsas, a especificidade do material (que tem como objeto um público específico e não o uso nacional), a insegurança do autor que escreveu um material para um determinado momento da aprendizagem, enfim, são várias questões que poderiam ter sido resolvidas se a condição para ser autor fosse liberar o conteúdo em Creative Commons. Além de mais elegante, é politicamente correto e faz com que os autores se sintam parte de um processo de construção coletiva do conhecimento. A assinatura de um documento de cessão de direitos sempre passa a impressão para o autor de que ele está sendo usurpado, embora não saiba muito bem onde, como e porque.Diante da dúvida, é mais fácil dizer não, e a lei ampara completamente essa decisão.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Linguagem em (Dis)curso
A revista Linguagem em (Dis) curso, da Unisul, publicou um número temático com o título Linguagem & Tecnologia: hipertexto, gêneros digitais e ensino. Segundo o professor Júlio Araújo (UFC), os artigos e ensaios reunidos nesse número temático são de autoria de alguns dos convidados do Hipertexto 2007, acontecido na UFC. Eu tenho bastante interesse nas questões relacionadas com o conceito de hipertexto e os gêneros digitais porque eles servem como suporte para as questões relacionadas com a aprendizagem em ambientes virtuais. Compreender os caminhos da leitura através dos links e da concepção hipertextual é uma condição para a construção de reflexões sobre as teorias da aprendizagem no contexto das tecnologias digitais.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Blog do Planalto
Que rufem os tambores blogueiros, depois de Obama ser considerando um presidente up to date por usar a web em sua campanha e no governo, a nossa versão de presidente fofo estreou um blog oficial, chamado Blog do Planalto. Embora esteja com cara de site e não de blog (os comentários não estão habilitados, por exemplo), o fato de um governo criar um blog já nos tirou (humildes blogueiros) do limbo. Ter um blog era mais ou menos como ter uma tatuagem em tempos mais antigos ou um piercing em tempos mais recentes.Era preciso justificar, argumentar e sustentar as razões para blogar. Os jornalistas estavam mais envolvidos no debate porque a existência de alguns blogs subverteu a ordem institucional e o poder das notícias. Porém, na educação a história não é muito diferente. Para usar o blog na educação ou ter um blog educativo, é necessário estruturar o blog em alguns critérios estabelecidos por meia dúzia de pessoas que se julgam autoridades no assunto. Caso contrário, não é um blog "educativo". Recentemente, uma instituição selecionou alguns blogs como exemplos de blogs educacionais. Nada contra os selecionados, mas a justificativa para selecionar o blog x e não o z foi o fato de alguns blogs "avançarem nos comentários pessoais e políticos". Ou seja, algumas pessoas (sim, elas existem!) acreditam que o professor/educador não pode esboçar opiniões pessoais ou políticas, já que o blog para ser "educativo" tem que ser isento. Ora, o conhecimento e a sua transmissão nada têm de isento, quem estuda um pouco sobre estudos culturais ou a construção de identidades deve ter tido um colapso nervoso quando leu isso... A minha compreensão é que os blogs são espaços para que o sujeito (ou grupo) se coloque na web, tenha voz, visibilidade e alma. Caso contrário, o professor/educador corre um sério risco de construir um arremedo do livro didático. De qualquer forma, temos agora entre os blogueiros jornalistas, professores, presidentes, feministas, moralistas e todo tipo de gente. E viva a diversidade na web!
#Aproveitando o Blog Day, indico os cinco blogs que estão na minha lista de favoritos:
Denise Arcoverde (atualidades, mundo, mulheres)
Escreva Lola Escreva (mundo acadêmico, cotidiano, feminismo)
Paraibarama (mundo acadêmico, notícias)
E-rgonomic (tecnologias e competências digitais)
Trezentos (inclusão digital e software livre)
A UNIVESP
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo lançou um livro para apresentar os pressupostos, conceitos e a estrutura de EAD proposta pelo consórcio paulista. O livro tem apresentação do governador José Serra, o que confirma a minha suspeita de que a EAD vem se transformando em uma política pública com foco na questão eleitoral. O livro está disponível para download e traz um histórico das diferentes propostas de educação a distância no Brasil e no mundo. Mais uma vez, a UAB aparece como a primeira ação de EAD no ensino superior e não existe uma só palavra sobre o Pró-Licenciatura. Pelo visto, até os intelectuais supremos ignoram o processo de construção da EAD no país... Vou mandar um e-mail com uma notinha simpática, por favor, consultem CARVALHO (2009) antes de afirmar que os cursos superiores a distância foram criados no âmbito da Universidade Aberta do Brasil. Será que surtirá efeito?
domingo, 30 de agosto de 2009
A Web Semântica (O quê??)
Bom, eu não comentei, mas o Pierre Lévy veio ao Brasil, fez palestras e deu várias entrevistas. Eu deveria ter sido mais atenciosa, já que usei bastante o sujeito na minha tese (quero dizer, os textos do sujeito), mas confesso que depois de muito ler a obra dele eu acabei não achando o conjunto essa maravilha toda não...É claro que tem muita coisa boa, especialmente o livro "As Tecnologias da Inteligência", onde ele apresenta idéias interessantes, como o conceito de ecologia cognitiva. Nas entrevistas recentes, Lévy falou sobre a web semântica, um projeto que ele está desenvolvendo para resolver o problema da operabilidade semântica, chamado de IEML. Segundo o blog Trezentos, "esse projeto propõe a unificação o conhecimento global através de uma linguagem comum à todas as comunidades da grande rede. Se este projeto se concretizar será uma verdadeira revolução comunicacional, uma verdadeira dissolução da comunidade babélica na qual nós vivemos". Confesso que não entendi muito bem a grandiosidade do conceito, embora possa perceber a sua praticidade em alguns aspectos. Talvez a minha falta de compreensão seja provocada justamente por ser um projeto visionário... Para conferir e tirar as suas próprias conclusões, a entrevista está disponível na íntegra no site G1.
Cultura Digital.br
O livro Cultura Digital.BR organizado por Rodrigo Savazoni e Sergio Cohn, traz uma reunião de entrevistas com alguns dos principais nomes da Cultura Digital brasileira; são eles: André Lemos, André Parente, André Valias, André Stolarski, Alfredo Manevy, Antonio Risério, Bernardo Esteves, Claudio Prado, Eugenio Bucci, Franklin Coelho, Guido Lemos, Eduardo Viveiros de Castro, Fernando Haddad, Gilberto Gil, Hélio Kuramoto, Jane de Almeida, Juca Ferreira, Ladislau Dowbor, Laymert Garcia dos Santos, Lucas Santtana, Marcelo Tas, Marcos Palácios, Ronaldo Lemos, Sergio Amadeu e Suzana Herculano-Houzel. Segundo o site da editora, "a Cultura Digital está transformando em profundidade todos os fazeres e saberes da humanidade, e o Brasil desempenha papel centrel nesse processo. Como já disse Richard Barbrook , um dos maiores especialistas na área, o Brasil colocou “pela primeira vez o Hemisfério Sul em posição central no debate sobre as tecnologias digitais”. CULTURADIGITAL.BR, ao dar voz para importantes brasileiros em atuação na área, sobre temas como política, economia, estrutura, arte, comunicação e memório no contexto digital". Só ficou faltando estar disponível para download na rede para ficar coerente com a proposta do tema.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Parabéns, Berna!
Acabo de saber a grande vencedora do Prêmio Educador Inovador 2009, foi a Teresinha Bernadete Motter! A Berna tem um blog muito interessante chamado Caminhos e faz vários projetos na sua escola, em Caxias do Sul.Eu acompanho o blog dela já faz um tempinho e sempre me surpreendo com a sua habilidade em transformar boas idéias em prática pedagógica de excelência. Quando eu escrevi o material da disciplina "Didática e o Ensino de Geografia", coloquei o blog de Bernadete como referência para os alunos de EAD. Portanto, a vitória do projeto de Berna é um reconhecimento do trabalho de excelência de uma professora comprometida que conseguiu realmente fazer a diferença e inovar com o uso das tecnologias na educação. A Lilian Starobinas fez um comentário sobre a premiação no seu blog Discurso Citado (de onde eu tirei a foto que ilustra esta postagem), ressaltando a qualidade colaborativa da rede.Eu já estava organizando um projeto de pesquisa sobre as redes sociais e educação e com o resultado de Berna fiquei mais motivada ainda para estudar o tema. Parabéns, Berna!
domingo, 23 de agosto de 2009
Overdose de Eventos
Quem reclamava da falta de eventos sobre tecnologia e educação, hipertexto, EAD, cibercultura e outros temas semelhantes, não pode mais se queixar. São tantos eventos que alguns acontecem quase ao mesmo tempo. No mês de novembro teremos três eventos em locais diferentes, com os mesmos temas para discussão. Para quem quiser enviar trabalho, alguns eventos ainda estão aceitando inscrições.
Evento: 7 Encontro de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação. Quando? Nos dias 21,22 e 23 de Setembro.Onde? Na Estácio de Sá, Centro/RJ
Evento: III Encontro Nacional sobre Hipertexto. Quando? Nos dias 29, 30 e 31 de outubro de 2009. Onde? UFMG/Belo Horizonte.
Evento: VI Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância (ESuD). Quando? Nos dias 2,3 e 4 de Novembro. Onde? Rio Poty Hotek, São Luis/MA.
Evento: Simpósio Nacional ABCiber. Quando? 16, 17 e 18 de novembro de 2009. Onde? ESPM/SP.
Evento: I Encontro Internacional do Sistema Universidade Aberta do Brasil.Quando? Nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2009. Onde? Na Academia de Tênis Resort.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O desempenho dos alunos da EAD
A Educação a Distância esteve presente em diversos momentos do processo educacional nos últimos séculos, mas sempre esteve relegada a um plano menor, como uma modalidade secundária ou de segunda categoria. Nunca fez parte dos centros de excelência da academia e vários fatores podem explicar esta compreensão, apesar de ser a única alternativa, em vários países, para o prosseguimento dos estudos principalmente por questões geográficas (clima inóspito, dificuldade de transporte, grandes distâncias, localidades isoladas etc.). Segundo Edith Litwin, a institucionalização da educação a distância é relativamente recente, e a autora estabelece a década de 1960 como um marco na superação dos preconceitos em relação à educação a distância, a partir da criação das universidades a distância que competiam com as da modalidade presencial.Quando a EAD (re) surge no cenário da educação brasileira, todos os preconceitos que relacionavam a modalidade com o ensino por correspondência apareceram no centro das discussões sobre o tema. Nos últimos anos alguns resultados nos concursos para professor da rede pública e no ENADE vem subvertendo a lógica de que o aluno da EAD é, por definição, pior do que o aluno do presencial. Encontrei (by Alex Primo, via Twitter) uma notícia interessante sobre o desempenho dos alunos na educação online. Segundo a reportagem do The New York Times, os alunos que fazem uso da educação online apresentam um resultado muito superior aos alunos do presencial. Se os estudos preliminares foram se confirmando ao longo do tempo, podemos ter um cenário bem diferente dentro de poucos anos: alunos da USP fazendo greve porque não querem a educação presencial!