segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aline

Encontrei a página do Adão Iturrusgarai e pude rever as minhas tirinhas preferidas da Aline. Escolhi uma para ilustrar esta postagem que reflete bem o tour de force entre o que os professores pensam que é um bom uso das TIC's e o que os alunos realmente gostam de fazer com elas.


domingo, 25 de abril de 2010

Meu Mundo Lego

Não, eu não estou com tempo livre, pelo contrário. Nesta semana eu tenho dois projetos para terminar, um livro para revisar, uma banca, uma mesa-redonda e duas reuniões (aliás, o tempo que eu passo em reuniões dava para descobrir a cura do Mal de Parkinson...). Justamente nos momentos de maior sobrecarga, eu procuro fazer uma atividade que funcione como uma válvula de escape. Enquanto eu escrevia a tese, eu lia pequenos trechos de Jane Austen para desanuviar a cabeça. Cozinhar, olhar o mar, ler os jornais etc. também são atividades que ajudam, mas depois de passar um ano inteiro sem finais de semana e com muitas noites mal dormidas, tenho aproveitado para brincar com a minha filha de quatro anos o máximo possível. Isso inclui assistir a Era do Gelo 3, Martha Fala e montar, durante horas a fio, a nossa cidade Lego. Com vocês, a nossa obra de arte (enquanto não for destruída pelo terrível monstro Godzila-Mariah). Enquanto eu não volto com postagens mais sérias, divirtam-se!


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dilma na Web

Hoje foi lançado o blog da Dilma , uma daquelas manobras de mestre para sensibilizar a blogosfera que já anda falando bem da candidata do Partido dos Trabalhadores (acompanhei via twitter). Eu tenho uma satisfação enorme em ver uma mulher candidata ao cargo de presidente do país. Para quem acha que as questões de gênero estão superadas, é só fazer uma comparação básica: na convenção do PSDB a maior estrela feminina era a Ana Hickmann e seu vestido azul frente única com as pernas mais bonitas da TV (reproduzo os comentários dos próprios marqueteiros do evento). Na convenção do PT a maior estrela feminina era candidata ao maior cargo executivo do país. O blog não é exatamente um blog, mas busca uma interação entre a candidata e os internautas de forma dinâmica. A possibilidade de contato direto com as propostas de um candidato é bem animadora e, embora não funcione plenamente em todos os seus elementos (o vídeo ficou meio artificial), é bem melhor não ficar refém de um veículo de comunicação que pergunta se a "candidata já fez plástica, se faz dieta ou se como faz para seduzir um homem". Quanto aos outros elementos do blog, a galeria de fotos e a biografia cumprem bem o objetivo. O espaço "conte sua história" foi uma sacada bem interessante e o efeito visual é agradável. Independente das preferências pessoais, a iniciativa abre um leque de possibilidades para todos os blogueiros, tanto os prós quanto os contras.

domingo, 18 de abril de 2010

A Próxima Tecnologia

Durante as aulas no mestrado, os alunos questionaram quais as próximas inovações tecnológicas que poderiam impactar a educação. Um dos assuntos que tratamos durante o curso foi a Web 2.0 e a formação de professores. Cobo e Pardo (2008), já sinalizaram sobre a importância das ferramentas da Web 2.0 para a educação. Semana passada encontrei um post bem interessante sobre as controvérsias na apropriação do conceito de web semântica, ou web 3.0, entre os acadêmicos e os desenvolvedores de produtos. Me parece um pouco com o que aconteceu com a web 2.0, que nunca foi considerada como uma inovação pelo pessoal da área tecnológica, mas quem trabalha com a apropriação e uso das ferramentas digitais, sabe muito bem que foi uma revolução. No post intitulado "A Web das Nossas Coisas" o autor afirma que na web 3.0 os objetos (as coisas) estarão cada vez mais autônomos e serão acessados por endereços como as páginas da Web de hoje. Eles se conectarão entre si e com os seres humanos. Quando se diz que os objetos serão mais autônomos significa que não esperarão por um estímulo disparado pelo homem para entrar em ação. Um exemplo tradicional é o da geladeira que consegue modificar sua temperatura quando percebe que as frutas estão estragando. O autor finaliza o texto afirmando que temos ainda pouco investimento em pesquisa e inovação para a web, ao contrário de outros países que estão investindo pesado, e corremos o risco de nos vermos no futuro com uma Web das Coisas dos outros e não das nossas. Por outro lado, ainda pensando em educação, a realidade aumentada que poderia ser muito bem utilizada nos cursos a distância e no presencial, já é utilizada nos pacotes de Doritos! É, aquele salgadinho fedido traz realidade aumentada nas suas embalagens, enquanto 99,9% dos professores sequer sabe do que se trata. No blog da Egui tem um post interessante sobre o assunto com um vídeo sobre o Doritos Lover. Estes dois exemplos apenas apontam para o que já sabíamos: somos lentos enquanto educadores para nos apropriarmos das tecnologias digitais e elas estão aí - seja na web 2.0 ou 3.0 - só falta disposição (e método) para alcançá-las.

domingo, 4 de abril de 2010

Recursos Educacionais Abertos (REA)

A expressão Recursos Educacionais Abertos (REA) ou Open Educational Resources (OER), foi utilizada pela primeira vez no fórum da UNESCO em 2002, no qual se discutia o impacto do uso de recursos educacionais abertos no ensino superior. "É um esforço comunitário global que visa criar um "commons" na educação, ou seja, o desenvolvimento colaborativo de um conjunto de recursos educacionais que possam ser disponibilizados digitalmente livre e abertamente para aqueles que queiram usá-los. As licenças devem permitir a remixagem, melhoria e re-distribuição para fins não comerciais". No Brasil, o REA tem desenvolvido um debate intenso utilizando a web (listas, grupos e blog) e ações concretas, como a participação na Conferência Nacional de Educação para defender as ideias sobre o uso livre e compartilhado dos materiais. Penso que o REA busca através de um movimento ativista, implementar a filosofia de uso livre na educação superior. Pessoalmente, sempre disponibilizo as minhas produções e agora vou intensificar o compartilhamento mais ainda, já que sou professora com dedicação exclusiva em uma universidade pública. É minha obrigação compartilhar a minha produção, já que a minha função docente inclui ensino, pesquisa e extensão. Já faz alguns anos que coloco os links dos meus textos aqui no blog e tenho vivenciado experiências interessantes, como o uso do meu material por alunos em São Paulo e em Portugal. Se os textos estivessem impressos, estariam fechados em alguma gaveta sem nenhuma possibilidade de circulação. Claro que as revistas científicas tem esse papel e alguns (reparem que eu disse alguns) eventos científicos publicam os seus anais na web (no blog do Nelson Pretto tem um post sobre o assunto). Porém, existe uma produção muito mais extensa que não poderia ser compartilhada se não usasse meios alternativos, com o objetivo definido de compartilhamento nos princípios do REA. A questão é complexa e urgente, precisamos intensificar o debate e ampliar ainda mais a nossa rede de colaboração.

sábado, 3 de abril de 2010

Livros do Luís Paulo Mercado

Eu adoro livros, não apenas na perspectiva conceitual, mas também o volume, o cheiro das folhas novas, o som ao folhear as páginas... Fico angustiada com as propostas de kindles e ipads, embora reconheça o ganho ambiental com o fim das publicações em papel. A minha irmã trabalhava em uma livraria linda no Rio de Janeiro, eu não cansava de dizer o quanto ela era sortuda por passar o dia entre tantos livros novinhos. Eu adorava passar horas folheando os livros, até o dia em que ela me disse que os funcionários da livraria chamavam as pessoas que visitavam a livraria sem comprar nada de muquis. Muqui? - É, ela continuou, muquirana...- Quer dizer que toda vez que eu vier aqui eu tenho que comprar um monte de livros? perguntei irritada. Ela respondeu que era isso mesmo, ou comprava ou ia ser apelidada de muqui. Não aguentei e disparei: - Pois só tenho uma coisa a dizer: vocês são todos uns maquibas! Ela me olhou sem entender. -Maquibas? É, respondi. Mas que babacas... Fiquei tão decepcionada ao saber que os preciosos livros eram cuidados por pessoas, incluindo a minha irmã, que não tinham o menor senso romântico, eles apenas viam os livros como um comércio. Estou contando essa história toda porque cheguei em casa ontem e encontrei TRÊS livros novinhos sobre educação a distância, que o Luís Paulo Mercado enviou para mim. Sabe surpresa de natal e aniversário? Pois é, teve o mesmo efeito. O Luís Paulo é professor da Universidade Federal de Alagoas e esteve na minha banca do concurso da UFPE. Eu quase tive um treco quado soube que ele estaria na banca, porque nada mais tranquilizante para um candidato do que ter um super bambambã no processo de avaliação. Os livros são editados pela editora da UFAL (o que sempre exige uma perseverança e paciência acima da média) e apresentam as pesquisas sobre EAD desenvolvidas na Universidade. Para quem pesquisa EAD, é fundamental ter acesso aos trabalhos e resultados das pesquisas recentes, nos mais variados cenários. Em tempos informacionais, não dá mais para ficar encastelado, começando todas as pesquisas do zero e citando somente autores internacionais. Por exemplo, encontrei dois textos sobre coisas que eu gostaria de pesquisar (a hermenêutica na EAD e avaliação de tutoria), e um relacionado com a minha pesquisa atual (a apropriação tecnológica dos professores na EAD). É preciso buscar no trabalho dos nossos pares referências e inspiração para realmente praticar a cooperação e colaboração. Anotem as referências dos livros e da revista:


MERCADO, L.P. (Org). Fundamentos e práticas na educação a distância. Maceió: EDUFAL, 2009.
MERCADO, L.P. (Org). Práticas de formação de professores na educação a distância. Maceió: EDUFAL, 2008.
Em Aberto - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, v.22, n.79, p.1-197, jan.2009.

Concurso UFPE

Estão abertas as inscrições para professor efetivo para diversas áreas na Universidade Federal de Permanbuco. As vagas são para o Ensino de Física, Biologia, Música, Estatística, Língua Espanhola, Direito, Economia, Turismo e Hotelaria etc, nos campus de Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Segundo o edital, a taxa de inscrição 80 reais (para a classe de Adjunto) e 56 reais (para a classe de Assistente) até o dia 24 de abril. São nove vagas só para o Centro de Educação e nas próximas semanas serão abertas novas vagas, inclusive para educação a distância. A UFPE é uma excelente universidade para se trabalhar e para quem tem vontade de mudar de perspectiva e morar no nordeste, é uma oportunidade imperdível.

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