domingo, 27 de junho de 2010

"A Mente nas Estrelas...

...os olhos no horizonte e os pés no chão". Meu interesse por astronomia vem dos tempos de faculdade, onde fui monitora da disciplina por dois anos. As provas de monitoria não eram fáceis, na época eu recebia uma bolsa equivalente a um salário mínimo e poucos se aventuravam a tentar a seleção porque a disciplina era considerada difícil. Lembro que eu conhecia todas as características dos planetas, sabia os espectros das estrelas mais importantes e era capaz de localizar as constelações no hemisfério sul. Bons tempos em que minha memória era excelente... Encontrei (via @robsongfreire) um curta-metragem no blog da Miriam Sales chamado "Voyage dans notre Galaxie" que é resultado da parceria de dois franceses, o fotógrafo Serge Brunier e Frédéric Tapissier. Serge fotografou o céu, entre 2008 e 2009, a partir de duas localidades: o Deserto de Atacama (Chile) e a Caldeira de Taburiente (Ilhas Canárias). Os dois fizeram um trabalho de mosaico com as fotografias (chamado Le ciel de la Terre) e o curta-metragem. Lindo demais!


sábado, 26 de junho de 2010

Os Desafios do Lego

Eu juro que vou escrever um post bem sério sobre a EAD e inclusão digital na próxima semana, mas eu preciso terminar dois artigos até a próxima segunda para conseguir as benditas publicações em periódicos que eu preciso. Dizem que a minha coordenadora do mestrado é muito brava, mas mesmo achando que ela é a mais meiga das criaturas que eu já conheci, não quero correr o risco de irritá-la. Portanto, se a ordem é publicar em periódicos, vamos encarar o desafio! Para aliviar um pouco a pressão (durante um breve intervalo), eu descobri no blog Byte que eu Gosto um gráfico bem interessante sobre as nossas lembranças do Lego. Se você já teve alguma peça de Lego em casa, vai se identificar com o gráfico imediatamente. Só faltou inserir o quantitativo de palavrões que acompanham a pisada.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Para Pensar o Cotidiano...

Philip Roth: "Tenho certeza que um mentiroso habilidoso, persistente e desonesto como você acaba chegando a um ponto em que a pessoa para quem você está mentindo, e não você, é que parece ter sérias limitações." Homem Comum (Everyman), Cia.das Letras, traduçao Paulo Henriques Britto (via @frednavarro no Twitter).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

As Muitas Histórias Necessárias

Hoje estou sensível aos vídeos e através da indicação do Sérgio Lima no Buzz, conheci a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A história que ela nos conta é justamente sobre a importância da existência de muitas histórias. Uma única história pode desconstruir uma pessoa ou um povo. Foi exatamente o que eu descobri há alguns meses ao participar de uma despedida, na qual o duelo das histórias escolhidas para ilustrar o momento refletiam exatamente a necessidade de se desconstruir o outro. Os fatos não importam, o trabalho não importa, o que fica registrado é o ângulo que escolhemos contar sobre a história de alguém. É exatamente o que fazemos o tempo todo quando reproduzimos uma única história da África. Escolha a legenda no botão ao lado do play e conheça uma África que você provavelmente nunca viu.



A Matemática na Natureza

Quando estava no Ensino Médio, eu simplesmente odiava a Matemática e sofri muito para terminar o terceiro ano. Escolhi Geografia certa de que me livraria da bendita, mas quebrei a cara: de todos os cursos de Humanas, Geografia era o que mais tinha Matemática. Cartografia, Astronomia, Geologia, Química, todas as matérias precisavam de cálculos. Eu aprendi a lição, anotei no caderninho de registro da vida e passei a respeitar as coisas que eu não gostava. Muito tempo depois, em uma galáxia distante, sou credenciada no mestrado em qual área? Educação Matemática e Tecnológica! Diante de um novo desafio, conheço professoras maravilhosas da área: Verônica Gitirana, Gilda, Paula, todas pesquisando e trabalhando com o ensino de Matemática. Se a frase da minha vida fosse "você não pode fugir do seu destino" (retirada do livro O Chefão), seria perfeita, apesar de cafona. Hoje encontrei (via twitter) um vídeo lindo, de cair o queixo mesmo, juntando os números e a natureza. Não sei não, mas acho que é um terceiro sinal para ver se aprendo, definitivamente, a lição!


terça-feira, 22 de junho de 2010

Portal UCA

Ontem tivemos mais uma rodada de formação dos multiplicadores em Pernambuco e já visualizamos com clareza os problemas que teremos que enfrentar e os resultados positivos que poderemos obter com a implantação do projeto. Discutimos as estratégias do material no e-Proinfo, o calendário de formação e tivemos a presença do Paulo André da OJE (Olimpíadas de Jogos Digitais e Educação) apresentando a proposta de jogos integrados ao currículo que é desenvolvida no Estado de Pernambuco.Embora a proposta esteja focada na competição entre as equipes de alunos da Rede Estadual, o portal permite várias outras ações dos professores e pode ter o seu uso potencializado pelo uso dos laptops em sala de aula. Várias escolas já estão com a rede implementada e o nosso desafio agora é encontrar um espaço no horários dos professores para realizar a formação (porque a parte mais fácil sempre pode se tornar a mais difícil?). A grande notícia para os multiplicadores foi a oficialização de Caetés como UCA Total (uma ação do Programa UCA na qual os municípios chamados de "iluminados" são contemplados com laptops para todas as escolas). A bomba do dia foi a informação de um multiplicador que uma escola agendou a entrega simbólica dos computadores com a presença de políticos. É mole? Eu sempre digo que existe um hiato enorme entre a concepção das políticas públicas nos gabinetes refrigerados em Brasília e a real prática nos rincões do interior nordestino. E haja paciência para conciliar as múltiplas personalidades do Brasil...Com a formação já encaminhada e os processos iniciados, podemos nos concentrar agora na pesquisa que é o ponto chave de nosso trabalho. Temos mestrandos no projeto que estão pesquisando o UCA para as suas dissertações e precisamos estruturar as nossas ações de pesquisa considerando os interesses de cada um. No meu caso, tenho interesse em pesquisar o letramento digital dos professores a partir da apropriação realizada a partir da formação e seus desdobramentos na prática pedagógica. Para articular as ações, criamos um portal (que ainda está em desenvolvimento) com links para blogs, fóruns, ambientes virtuais etc. O nosso objetivo é que o portal seja um ponto de convergência dos multiplicadores e professores para compartilharmos as experiências, problemas, soluções, materiais etc. Resumindo: já estamos na rede!

domingo, 20 de junho de 2010

A Mancha de Óleo da BP

A dimensão do desastre ambiental provocado pelo derramento de óleo da BP no Golfo do México pode ser visualizado no site If It Was My Home, a partir da comparação do tamanho do mancha de óleo no oceano com o tamanho da sua cidade. O site localiza automaticamente o local onde você está, mas é possível digitar o nome da cidade que você deseja visualizar. Assustador...


sábado, 19 de junho de 2010

Liberdade, Direitos Civis e os Blogs

Se eu tivesse que definir o conceito de blog em uma palavra, eu escolheria "autoria". Os blogs são espaços de autoria nos quais as pessoas podem expressar livremente seus pensamentos, ideias, opiniões, escolhas etc. A única restrição ética (e legal) ao uso do blog é o limite do direito do outro, algo como "o meu direito acaba quando começa o do outro". Existem diversas concepções para o uso do blog, pessoas que contam suas experiências em relacionamentos ou doenças, discutir um tema, publicar poesias e textos, sistematizar conteúdos com os alunos, mas todas as opções envolvem o conceito de autoria. Entendo a autoria como a expressão plena de uma pessoa ao escrever um texto sobre o que for (ou onde for, nos muros, livros, músicas, jornais etc). A movimentação do judiciário para bloquear os blogs que tratam de política é o fim do mundo (ou, pelo menos, o fim da democracia). Temos o monopólio dos meios de comunicação no país que estão concentrados em três ou quatro grupos que pretendem definir as nossas escolhas políticas por nós. Quem viu o debate da Rede Globo entre o Fernando Collor e o Lula, vergonhosamente editado, sabe do que eu estou falando. Felizmente, hoje a situação é outra. Os blogs desempenham um papel fundamental no cenário político: permitem o debate político e a socialização das informações. O registro da minha opinião política no meu blog não pode ser considerado como campanha. Vou reproduzir um trecho do blog Amigos do Presidente Lula, ameaçado de ser bloqueado pelo Ministério Público:


O que existe de fato na blogosfera, é uma espécie de batalha campal ideológica, que é uma extensão dos debates ideológicos existentes na sociedade. Essa batalha de opiniões e de informações não pode ser confundida com propaganda, nem partidária, nem eleitoral. É debate político, é exercício político de cidadania de pessoas politizadas, que não podem ser privadas do direito de opinarem e terem posicionamento sobre o cenário político, onde inclui a conjuntura das eleições.A lei 9.504/97 que trata de propaganda eleitoral, sempre se refere à candidatos, a partidos, à veículos de mídia (rádio, tvs, jornais, revistas, portais de internet), a pessoas jurídicas. Não proíbe a manifestação política por cidadãos independentes destes veículos e órgãos, de iniciativa individual ou coletiva. Por isso é difícil entender como blogs informativos e opinativos de cidadãos, pessoas físicas, exercendo sua liberdade de expressar pensamento, podem ser enquadrados como propaganda partidária ou eleitoral na lei 9.504/97. Assim como seria difícil caracterizar como comício, algum cidadão discutir política em algum lugar público com amigos, e outras pessoas se ajuntarem interessadas em ouvi-lo ou debater.


Não preciso dizer que a tentativa de silenciar a blogosfera envolve um precedente perigoso contra a liberdade e os direitos civis. E não estou considerando apenas os blogs que apoiam a esquerda, existem blogs de extrema direita que eu considero abomináveis, mas jamais defenderia o seu bloqueio. Este é o verdadeiro exercício da democracia proposto por Giddens, a real representatividade de todos os segmentos da sociedade que são livres para expressar as suas opiniões com equidade. O judiciário vem utilizando o viés da "legalidade" para influenciar os resultados eleitorais. Trocam prefeitos, governadores,indicam quem deve substituir e definem as regras do jogo. Falta pouco para voltarmos ao processo eleitoral indireto. O judiciário é constituído por pessoas com as suas próprias convicções políticas, sujeito aos erros e acertos como todos os demais segmentos da sociedade. Não está livre da corrupção, dos interesses escusos ou da falta de ética. Se o processo eleitoral está fragilizado, ele precisa ser reestruturado a partir de uma discussão ampla com a sociedade. Justificar a fragilidade do processo eleitoral para fortalecer o judiciário, é enveredar por um caminho perigoso. Afinal, o AI5 também era uma lei e sua aplicação mergulhou o país no período mais sombrio de sua história. É bom manter os olhos bem abertos e lutar pela manutenção de nossas conquistas. Nunca se sabe...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um Pouco Mais Sobre Ambientes Virtuais...


Eu fiz um post sobre o ambiente virtual myUdutu e o Sérgio Lima comentou que temos também a opção do Dokeos. Quem quiser conhecer sem ter que instalar, pode utilizar o campus virtual da Escola Br para navegar no Dokeos. Depois me lembrei também do Tidia-AE, um software livre desenvolvido na USP (com apoio da Fapesp). O ambiente tem vários vídeos interessantes, divididos por assunto, mostrando como usar o ambiente. O vídeo que explica a estrutura e a concepção do ambiente é bem interessante. Ele apresenta algumas funcionalidades interessantes como a possibilidade usar uma espécie de MSN para conversas privadas dentro do ambiente (sempre achei que o Moodle tinha essa grave lacuna). É importante lembrar que temos vários ambientes que estão em construção com financiamento público, como é o caso do Amadeus, AE, Moodle e do próprio e-Proinfo. Não é possível que não vamos encontrar um ambiente com código aberto que conquiste corações e mentes...


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Portal Teca do Cederj


Vou reproduzir aqui o texto com as informações sobre o portal do CEDERJ, enviado por Augusto Costa: A Fundação Cecierj - Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro, mantenedora do consórcio CEDERJ, acaba de lançar o sistema TECA - um portal em que o internauta encontra material didático produzido pela Fundação, como imagens,animações, vídeos, áudios e textos com uso liberado para o público em geral; além de outras informações sobre a Fundação e seus projetos.Os conceitos utilizados no desenvolvimento do portal foram simplicidade, velocidade, confiabilidade e eficiência. Resultado: um espaço online que disponibiliza material didático sem custo e sob licença Creative Commons 3.0 – novo sistema que possibilita ao usuário compartilhar suas criações com outros, permitindo a reprodução de sua obra, desde que esta seja feita sem fins comerciais e respeitando os direitos autorais. O TECA está sempre em movimento: já são mais de 1000 arquivos cadastrados, além de animações sobre diversos temas... E seu conteúdo não para de crescer! Esta é uma oportunidade para profissionais de educação terem acesso a material de apoio para suas aulas e pesquisas; uma fonte de informação a alunos de todas as escolaridades, especialmente a superior; e para quem quer conhecer as aulas dos diversos cursos de ensino a distância da Fundação Cecierj. Além das Universidades que constituem o Consórcio Cederj – Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro, o portal TECA conta com as seguintes instituições parceiras: Ministério da Educação, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Ciência e Tecnologia, FAPERJ, BNDES, UAB/CAPES, RNP, Portal da Educação Pública e Revista Ead em Foco. Para ter acesso ao material, basta se inscrever e pesquisar.

myUdutu


Para quem não aguenta mais o Moodle (que virou sinônimo de EAD no Brasil), a boa nova é que estão surgindo outras opções de ambiente virtual na rede. Ainda vai demorar um pouco para que o reinado absoluto do Moodle seja ameaçado (se você está entediado com o Moodle é porque não experimentou a tortura do e-proinfo...). Fiz alguns testes semana passada no myUdutu, uma proposta de ambiente virtual com interface bem clean e intuitiva. Ele não tem muitas ferramentas, mas parece dar conta do recado para o básico. É interessante, nem todos os professores desejam ou podem instalar o Moodle em um servidor, administrar o sistema, então, uma plataforma online é uma opção bem razoável. Muitos professores utilizam blogs e fóruns como ambientes virtuais, e embora seja válido pela criatividade, em alguns casos a proposta perde a efetividade pelo uso equivocado da ferramenta. Assim, vale a pena dar uma olhada!

domingo, 13 de junho de 2010

Doutorado no Edumatec

Esta semana eu fiquei toda fofa porque estou oficialmente inserida no programa de pós do Edumatec. Depois de um longo e tortuoso caminho burocrático, o processo foi finalizado e aprovado pela CAPES. Como diz Verônica Gitirana, os processos precisam de coleira, senão desaparecem! Outra notícia bacana é que o PPGEdumatec está estruturando o doutorado. Uau! Além dos professores permanentes e colaboradores do programa, teremos também super professores de outras instituições. E quando eu digo super, não estou exagerando não, se as negociações se concretizarem, será um doutorado de abalar as estruturas acadêmicas. Claro que até orientar no doutorado eu precisarei de uma caminhada razoável, preciso concluir as minhas orientações de mestrado primeiro, alcançar uma pontuação razoável de publicações em periódicos e cumprir outras exigências (acho que inclui tomar leite plantando bananeira, andar sobre brasas e coisas semelhantes...). O meu maior desafio hoje é dar conta de todas as tarefas acadêmicas, eu já estou mais do que satisfeita com a responsabilidade de cuidar dos meus orientandos e das minhas disciplinas. Preciso de tempo para escrever os artigos e cuidar da minha pesquisa e a semana com cinco dias não tem sido suficente. Mas nada de reclamações, a liberdade que eu tenho hoje para fazer as minhas escolhas não pode ser comparada a nada que eu tenha experimentado na minha vida profissional.

sábado, 5 de junho de 2010

A Universidade e a Formação dos Professores


Acabo de ler um artigo bem interessante sobre o papel das Universidades na formação de professores. O texto foi publicado no blog Formador/a Ocupacional (a cada dia que passa me surpreendo com a qualidade das discussões que encontro fora dos meios de divulgação acadêmicos), e algumas perguntas incômodas são feitas pelo autor: você crê que a universidade está preparando adequadamente os futuros docentes? Crê que ao terminar os estudos um professor/a está preparado para a realidade que vai encontrar em sala de aula? Como eu venho atuando nos últimos anos nas licenciaturas e nos cursos de Pedagogia, as perguntas me atingem diretamente e me pergunto porque não conseguimos preparar melhor os professores se pesquisamos, orientamos e escrevemos sobre o tema exaustivamente. Penso que a resposta não está nos currículos e conteúdos, mas na forma como eles são apresentados. Vejo, com muito mais frequência do que eu gostaria, alunos que dominam conteúdos isoladamente, mas não conseguem relacionar as informações. Alguns por imaturidade e falta de experiência, outros porque estão fechados em suas verdades e alguns não conseguirão nunca com os processos que utilizamos em sala de aula. A passagem do texto - ¿Para cuándo una autocrítica de la razón universitaria? La institución lo necesita y la escuela también – é muito pertinente. A grande maioria dos professores ainda está preocupada em vigiar e punir, a reflexão só é estimulada até um certo limite. Depois nos surpreendemos com os professores da escola pública, os chamamos de resistentes e acomodados, como se não tivéssemos nenhuma responsabilidade sobre eles. Como não somos mais a única fonte de informação, buscamos estratégias na complexidade quando a simplicidade seria muito mais útil. Não temos problemas com os conteúdos, os materiais dos cursos são excelentes, o problema é a forma como todos nós atuamos, professores e alunos. Comparando a nossa sala de aula ao teatro, representamos o mesmo papel, todos afiados em suas marcações e falas. Pena (ou ainda bem!) que a crítica está destroçando o nosso desempenho...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nota de Apoio à Autonomia do PPGE/CE/UFPB

Em solidariedade e apoio aos professores, funcionários e alunos do PPGE/CE/UFPB, reproduzo a nota a seguir, com a certeza de que o Centro de Educação da UFPB não pode continuar a ser um território sem lei.


"Nós, professores, alunos e funcionários do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da UFPB, reunidos em assembléia no dia 01-06-2010, às 15h no auditório deste Programa, decidimos, por unanimidade, repudiar veementemente a decisão da direção do Centro de Educação de suspender as eleições do PPGE e o posterior encaminhamento do Conselho de Centro de anular o processo, intervindo gravemente na nossa autonomia acadêmica, política e administrativa. Preocupa-nos, sobretudo, a ameaça de descontinuidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido de recuperação e elevação dos patamares de referência acadêmicos do PPGE, tais como: políticas de incentivo à produção acadêmica, com o apoio financeiro à publicação, fortalecimento de todos os índices de desempenho avaliativos com vistas à elevação do nosso conceito junto à CAPES, atualização e agilização de todos os procedimentos necessários ao credenciamento e recredenciamento de docentes, transparência e democratização nos processos administrativos, elevação de nosso qualis da Revista Temas em Educação – principal veículo de divulgação científica do nosso programa, entre outros. O temor da descontinuidade foi agravado pela Direção do CE ao negar a decisão unânime do Colegiado do PPGE em restabelecer o processo eleitoral e prorrogar o mandato da atual Coordenação, até a conclusão da consulta à comunidade e posse da nova Coordenação eleita. Em face desta intranquilidade institucional gerada por tais atos arbitrários e autoritários, decidimos paralisar as nossas atividades docentes, discentes e administrativas em regime de assembléia permanente até o restabelecimento da democracia e da autonomia do PPGE/CE/UFPB.

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