Participei no final do mês de setembro do sétimo encontro da Anpege, apresentando um trabalho sobre o Curso de Licenciatura em Geografia a Distância. Foi uma correria, mas consegui fazer com que as horas se multiplicassem e dei conta de tudo o que tinha pensado em fazer. Voltar para minha Universidade e para a cidade onde morei a vida toda, foi ao mesmo tempo nostálgico e calmante. Quase nada mudou, só me espantei com os meus velhos professores (velhos mesmo!). O evento foi ótimo, mas o que fez tudo valer a pena foi a palestra do Professor Edward Soja. Eu usei uma boa parte de sua fundamentação teórica em minha dissertação de mestrado com o livro "A Geografia Pós-Moderna". O homem tem uma linha de pensamento muuuiiitttooo complexa, mas vale a pena refletir sobre suas teorias. Ele é acidamente crítico com os geógrafos e faz muito bem, porque ninguém aguenta mais a eterna história do objeto da geografia. Pessoalmente, vou aproveitar elementos da geografia cultural para o meu doutorado. Vou listar aqui as conclusões do Professor Soja ao final da palestra:
1. Os melhores geógrafos da atualidade estão buscando/pescando informações em outras áreas, pós-colonialismo, psicanálise, etc. e trazendo de volta para o pensamento geográfico. Infelizmente este movimento não é de mão dupla e ocorre pela característica introvertida dos geógrafos.
2. É preciso uma sinergia criativa entre a geografia crítica humana e as novas geografias híbridas desenvolvidas nas ciências sociais e humanas.
2. É preciso uma sinergia criativa entre a geografia crítica humana e as novas geografias híbridas desenvolvidas nas ciências sociais e humanas.
3. Vamos requerer uma expansão do escopo da imaginação da geografia moderna e uma grande apreciação da geografia casual.
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