sábado, 24 de julho de 2010

Spreadability: Capacidade de ser Propagado

Já faz um tempinho que acompanho o trabalho de Cristóbal Cobo e sempre soube que ele é "o cara". As contribuições de Cobo para a inserção das tecnologias digitais na sociedade são fantásticas e percebo que ele vem despontando como uma referência acadêmica mundial. A presença dele no TED é um bom indicativo, mas o trabalho da Flacso-México também é um exemplo das importantes contribuições de Cobo. Uma questão que ele levanta é a capacidade de ser propagado, ou spreadability, um conceito interessante sobre as novas regras do jogo nas definições sobre o papel das empresas e dos consumidores que modifica também a concepção da propriedade intelctual, já que reconstruir, alterar e redistribuir o conteúdo da mídia, é agregar valor. É possível ler mais sobre o assunto aqui, mas o que eu gostei mesmo foi a aplicação do conceito de spreadability nas principais universidades com a difusão da produção acadêmica. Segundo Cobo, "a perspectiva apresentada é um mapa de tendências da web e hoje os canais digitais estão usando universidades e centros de pesquisa ao redor do mundo para se conhecerem. Como mostrado na apresentação (abaixo), cada vez mais (mas também muito irregular) instituições de ensino estão adotando estratégias para melhorar a propagação e divulgação aberta do conhecimento. Embora na fase beta, é suficiente para mostrar que o show deve continuar, não importa quem está no comando". Bom, não preciso nem dizer como estamos longe desta discussão em nossa academia...


Um comentário:

Morena de Angola disse...

ha ha! Por que será que ao ler o post só lembrava de nosso mundo (meu ainda) "tupiniquin"?
Adorei! Não conhecia Cobo.
outra coisa: o que tu acha de "a vida no ecrã", de Shirley Torkle? Andei lendo... gostei porque faz uma leitura dentro de uma lógica da subjetividade, apesar dos exageros psicologistas.
Beijo

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