Depois de ter uma filha na Universidade e outra no Ensino Médio, crescidas e independentes, entrei no túnel do tempo para acompanhar a incrível aventura de Mariazinha frequentando a escola pela primeira vez. Esta semana todas as minhas atividades foram congeladas em uma dimensão paralela que os cientistas ainda vão descobrir que existe. Nada poderia ser mais importante do que verificar se a minha filhinha mais nova estaria segura e adaptada na escola. Existe um paradoxo que atormenta os profissionais da área de educação, invariavelmente eles se tornam seres irracionais, inseguros, medrosos e incompreensivos diante do cotidiano escolar dos seus filhos. Meu maior sofrimento é porque as minhas filhas mais velhas estudaram em escolas construtivistas maravilhosas no Rio e tiveram acesso ao pré-escolar dos sonhos de qualquer educador. Infelizmente, aqui em João Pessoa as grandes escolas são tradicionais, daquelas que acreditam que as crianças precisam decorar as letras do alfabeto e a levar o gatinho até pires com três anos de idade. Encontrei uma escola alternativa muito interessante, onde as salas são abertas, as crianças comem frutas e sopa no lanche e correm descalças na terra. Resumindo: podem continuar como crianças enquanto conhecem as cores, formas geométricas, letras e brincam com outras crianças. O que me conquistou mesmo foi a casinha de taipa onde são realizadas as aulas de costura (para meninos e meninas). Sem estresse...
2 comentários:
Ana, simplemente FABULOSO seu post sobre a ida de Mariah para a escola.
Fiquei pensando, eu também levei minha filha, aos seus 7 anos, para a escola, mais agora numa nova perspectiva. Ela está no 2º ano do fundamental.
O que será que nos faz temer a escola para nossos filhos? Será pelo fato de a conhecermos?
Um abraço.
Parabéns pelo post. Foi fantástico!
Olhando a carinha dela tão feliz e satisfeita no meio das outras crianças, meu coração ficou cheio... Acho que é isso mesmo, conhecemos a capacidade da instituição escola de servir para o bem e para o mal, daí a insegurança extrema...
Abraços,
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