
A solução do LMS (Learning Management System) para a EaD, no contexto da sociedade informacional, foi desesperadamente procurada por todos aqueles que trabalhavam com a modalidade a distância desde a década de 1970. O LMS era uma espécie de Santo Graal, se fosse possível utilizar um sistema de gerenciamento na EaD, todos os problemas estariam resolvidos! Não preciso nem dizer que não foi o ponto final coisa nenhuma, os problemas só começaram... É evidente que a descoberta de um sistema que permitisse o gerenciamento do processo de aprendizagem dos alunos seria o pulo do gato para os cursos a distância, mas o grande problema é que o foco desses ambientes ainda está no controle e não na aprendizagem. O foco não é o aluno como fim, mas sim o controle que se pode ter sobre o aluno. Como todo instrumento de controle, as plataformas tornaram-se verdadeiros campos de batalha entre os alunos, professores e gestores. As questões mais recorrentes estão relacionadas com a ausência ou pouco aproveitamento dos alunos nos ambientes, que imaginem só, foram criados para facilitar a vida deles! Não é por acaso que as ferramentas da web 2.0 e as redes sociais são muito utilizadas como espaços de aprendizagem não formal, enquanto a maioria dos ambientes não apresenta a participação desejada. Precisamos pensar em novas perspectivas para a estrutura dos ambiente que realmente facilitem a aprendizagem, com foco na mobilidade, na convergência com as redes sociais e, sobretudo, com foco no aluno. Para ajudar quem tem interesse em conhecer a plataforma Amadeus (ou está começando a utilizar), está disponível o manual do usuário mais recente. Eu já falei sobre o ambiente aqui (e aqui também!) e agora vou poder falar mais ainda, pois estou fazendo parte do grupo de pesquisa do Amadeus, convidada pelo Professor Alex Sandro Gomes (um profissional brilhante e um doce de pessoa). Eu espero aprender bastante e contribuir com o grupo para o sucesso do projeto.