sábado, 8 de maio de 2010

Discutindo a EAD na Semana Pedagógica

Semana passada tivemos a semana pedagógica no Centro de Educação da UFPE. O grupo que trabalha com educação e tecnologias apresentou vários mini-cursos coordenados pela professora Auxiliadora Padilha. Na sexta-feira, último dia de atividade da semana pedagógica, nós participamos de uma mesa redonda intitulada O Contexto da Educação a Distância no Brasil. A professora Auxiliadora Padilha falou sobre os conceitos e fundamentos da EAD, eu falei sobre as políticas públicas em EAD e a professora Thelma Panerai falou sobre as ferramentas utilizadas na EAD (e que também podem ser utilizadas no presencial). Foi muito interessante, vários professores participaram, até que um professor (de outro departamento que eu nem sei qual é) pediu para falar e fez um discurso marxista/stalinista da demonização da EAD e como a modalidade iria roubar nossos corpos e destruir as nossas mentes. Sem comentários...Para dizer a verdade, me incomodou muito mais ele dizer que no governo FHC houve mais investimento na educação do que no governo Lula. Falar mal da EAD eu até tolero, mas falar de Lula, jamais! Felizmente, o professor Batista que é Diretor do Centro de Educaçao, fez um belo discurso sobre a necessidade de se trazer a discussão da EAD para dentro de Centro e construir, de forma coletiva, uma proposta de EAD que traduza a compreensão do CE sobre a modalidade. Já não era sem tempo!

3 comentários:

Ronaldo Costa disse...

Sabe Ana, investir em educaçao todos os governos investem, agora investir em educaçao voltada para o rico; o governo lula entra para a historia como um governo que investe em educaçao para as classes menos favorecidas ( o que deixa trasparecer), gerando novas formas de fazer educaçao, e o EAD se destaca neste contexto, pois da oportunidade a uma parcela da populaçao que nao tem tempo de frequantar os bancos do ensino presencial.

Ana disse...

Ronaldo,

Você tem razão, penso que a EAD incomoda muito mais porque permite acessibilidade para aqueles que não poderiam cursar o nível superior presencialmente. Não é à toa que sempre se discute a EAD pelo viés da qualidade, muito mais voltado para a qualidade dos alunos do que do próprio curso. A bronca é que os melhores resultados nos concursos e no Enade tem sido dos alunos egressos da EAD, desconstruindo o discurso da qualidade.

Abraços,

Ana

Morena de Angola disse...

kkkkkkkkkkkk. Esses tironassauros-rex com genoma de Stalin fazem até rir. blá-blá-blá. FHC investiu mais na educação? Só se foi na própria! Discurso contrário à ead é pra lá de reacionário e inócuo. Que bom que Batista é um cara sério e com os pés no chão! Salve!

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